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Ciao a tutti! Está vindo para Milão e quer planejar sua viagem sabendo quais serão os feriados por aqui? É pra já! Veja a lista com os feriados na Itália e Milão em 2022:

1 de janeiro (sábado) Capodanno o Primo dell’Anno  (Ano Novo)

6 de janeiro (quinta-feira) Epifania o La Befana (Epifania ou Festa da Befana)

17 de abril (domingo) Pasqua  (Páscoa)

18 de abril (segunda-feira) Lunedì dell’Angelo o Pasquetta (Segunda-feira do Anjo ou mini-páscoa)

25 de abril (segunda-feira) Festa della Liberazione  (Festa da Libertação)

1 de maio (domingo) Festa del Lavoro (Dia do Trabalhador)

2 de junho (quinta-feira) Festa della Repubblica (Festa da República)

15 de agosto (segunda-feira) Ferragosto o Assunzione                 

1 novembro (terça-feira) Ognissanti o Tutti i Santi  (Todos os Santos)

7 dezembro (quarta-feira) Sant’Ambrogio (Santo Ambrósio) *

8 de dezembro (quinta-feira)  Immacolata Concezione (Imaculada Conceição)

25 dezembro (domingo) Natale (Natal)

26 de dezembro (segunda-feira) Santo Stefano (Santo Estêvão)

*feriado somente em Milão, todos os outros dias são feriados em toda a Itália.

Dia 1 de janeiro. Praticamente tudo está fechado, aproveite para conhecer as atrações ao ar livre da cidade. Pouquíssimos restaurantes funcionam, os transportes funcionam em horários reduzidos, hotéis funcionam normalmente e as igrejas abrem (mas podem sofrer alterações nos horários). Lembre-se: dia 31 de dezembro, não é feriado, então as atrações funcionam com horários reduzidos apenas.

6 de janeiro. Dia da Epifania ou dos Reis Magos e na Itália também se comemora a Festa della Befana que é uma figura muito caraterística e importante do folclore italiano, super amada por crianças e adultos. Ela é uma bruxa bondosa e toda noite do dia 5, antes de ir dormir, crianças deixam suas meias penduradas, já esperando seus docinhos. As crianças que se comportaram bem no ano anterior ganham esses doces, e aquelas que foram malcriadas e desobedientes ganham pedacinhos de carvão (por isso “docinhos de carvão” feitos de açúcar são facilmente encontrados nas lojas, tudo para pregar uma peça rs).

Leia aqui nosso post completo sobre a Befana

17 de abril. No domingo de Páscoa é hora de comer muitos ovos de Páscoa e colombas. Alguns eventos, como Mercadinhos de Páscoa fazem a cidade ficar muito divertida!

18 de abril. A Pasquetta (mini-páscoa) é a segunda-feira seguinte ao domingo de Páscoa, também chamada de “lunedì dell’Angelo” (segunda-feira do anjo) onde comemora-se a aparição do anjo anunciando a ressurreição de Cristo. Ah, e aqui na Itália, a sexta-feira santa não é feriado hein.

25 de abril. O dia da libertação da Itália, também conhecido como aniversário da libertação ou simplesmente 25 de abril, é um feriado nacional italiano que comemora o fim da ocupação nazista do país durante a Segunda Guerra Mundial.

1 de maio. Assim como no Brasil, é o Dia do Trabalhador.

2 de junho. É um dia comemorativo nacional da Itália criado para comemorar o nascimento da República Italiana. É comemorado todos os anos em 2 de junho, data do referendo institucional de 1946, bem como o aniversário da morte de Giuseppe Garibaldi.

15 de agosto. Ferragosto é o feriado mais esperado pelos italianos, ele celebra a Assunção de Maria e todo mundo aproveita para começar oficialmente as férias de verão. Praticamente tudo está fechado (tudo mesmo), então aproveite para conhecer as atrações ao ar livre de Milão e fazer nosso lindo Ensaio Fotográfico se estiver por aqui.

1 de novembro. Dia de todos os Santos e é feriado. Já o dia de finados (2 de novembro) não é feriado na Itália.

7 de dezembro. Dia de Santo Ambrósio, padroeiro de Milão (feriado só em Milão), as lojas e restaurantes do centro histórico abrem, as mais afastadas não. Além disso, é nesse dia que os milaneses montam suas árvores de Natal.

8 de dezembro. Dia da Imaculada Conceição, hora de decorar a árvore de Natal de casa para quem não é milanês.

25 de dezembro. Natal. Atrações fechadas, então aproveite para conhecer as atrações ao ar livre da cidade. Lembre-se que dia 24 de dezembro não é feriado, então o funcionamento das atrações é apenas reduzido.

26 de dezembro. Dia de Santo Estêvão, primeiro mártir do cristianismo. Em Milão, as lojas do centro já estão funcionando, assim como as Igrejas.

Ciao! Se nos perguntassem qual o nosso museu preferido em Milão, a resposta sem dúvidas seria a Pinacoteca Ambrosiana. Essa resposta não se deve só pelas suas inúmeras obras de arte de extrema importância e beleza, como o esboço da Escola de Atenas de Rafael e a Cesta de Frutas de Caravaggio, mas também pelo prédio em si que também é uma obra de arte. Isso tudo além de sua Biblioteca, que também carrega obras de arte e uma das maiores coleções do mundo. Vamos então descobrir a Pinacoteca Ambrosiana, o nosso museu preferido em Milão?

Origem da Pinacoteca Ambrosiana

Sua origem é realmente muito antiga. O projeto que a levou a ser o que é hoje foi elaborado em 1607, mas a Pinacoteca foi concluída apenas onze anos depois, ou seja, em 1618. O propósito inicial de seu fundador Federico Borromeo, era a de conceber uma espécie de “modelo a seguir” para uma futura Academia de Belas Artes, visando a formação de mentes, para que essas fossem orientadas a refinar o sentido do gosto e da estética.

Junto com a Biblioteca Ambrosiana e a Academia Ambrosiana, a Pinacoteca compõe a Veneranda Biblioteca Ambrosiana. Desde o seu início, a Galeria de Arte Ambrosiana abrigou algumas das obras dos mais talentosos artistas da época, ainda hoje conhecidos pelo esplendor e beleza de sua arte: Ticiano, Rafael, Leonardo, Luini, Caravaggio, Brueghel ou o melhor de suas coleções de obras de arte que ainda hoje podemos admirar. Entre as pinturas mais famosas que ainda fazem parte do acervo é possível admirar:

“O Músico” di Leonardo Da Vinci 

“La canestra di frutta” di Caravaggio

“La Madonna del Padiglione” di Sandro Botticelli 

“L’Adorazione dei Magi” di Tiziano 

“La Sacra Famiglia” di Bernardino Luini 

“Il Fuoco e l’Acqua” di Jan Brueghel

Todos imperdíveis e a lista não termina aí.

Esboço da Escola de Atenas de Rafael 

Vamos começar indo ao Vaticano, pois quem já o visitou, sabe que o afresco da Escola de Atenas de Rafael está em uma de suas salas mais importantes. Afresco esse que tem um esboço aqui em Milão, que é tão único quanto e que também faz parte da lista de obras imperdíveis da Pinacoteca. Tudo começa no ano de 1508, quando o jovem Rafael chega a Roma para criar o afresco da Escola de Atenas na “Stanza della Segnatura” do Vaticano. 

Junto com Rafael estão os grandes mestres. Ele sabe que tem que enfrentar Michelangelo, o que não é fácil. Sua tarefa é representar Platão e Aristóteles (inclusive Platão é representado como Leonardo da Vinci) cercados por sábios da antiguidade grega (não é por acaso que o título correto da obra é A Filosofia). Ele o faz criando um lindo esboço em tamanho real, sem saber que este esboço irá cruzar fronteiras e atravessar os séculos. 

O esboço é de tamanha beleza que vira objeto de desejo do cardeal Federico Borromeo (criador da Pinacoteca Ambrosiana) que o obtém por empréstimo até 1626, depois comprando-o por uma soma exorbitante. Porém, a aventura está apenas começando. No final do século XVIII, o esboço foi requisitado por Napoleão, que o transferiu para Paris e o expõe no Louvre. 

Só em 1815, graças ao grande escultor italiano Canova, que o esboço volta para a Itália e a partir de 1837 fica exposto na Ambrosiana. E para variar, a obra não tem sossego com a chegada das duas guerras mundiais, onde ela é guardada em um cofre. Somente em 1950 o esboço volta a Ambrosiana e com tantas mudanças de mão, a obra entra em um grande processo de degradação. Saiba que ela já foi molhada, criou fungos e foi dobrada das maneiras mais erradas possíveis. 

A boa notícia é que Milão a restaurou e desde 2019 o esboço da Escola de Atenas está em exposição na Pinacoteca Ambrosiana! Ela é uma das obras mais lindas e impactantes, digna do mestre Rafael, que deve absolutamente ser visitada.

Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações!

O Código Atlântico de Leonardo Da Vinci

Na Biblioteca Ambrosiana, que também faz parte do percurso de visita e que fica junto a Pinacoteca, temos o Código Atlântico de Leonardo da Vinci. E para quem não sabe o que é o Código Atlântico, ele nada mais é que a coleção de estudos de Leonardo da Vinci, reunidos em 12 volumes. A caixa que se encontra na Biblioteca Ambrosiana é original e foi criada para guardar esses volumes, porém o Código hoje em dia não fica dentro dessa caixa, mas sim exposto em partes, seja na Pinacoteca ou na Biblioteca Ambrosiana, seja em outros museus do mundo. Único e imperdível.

O Brasil na Pinacoteca Ambrosiana

Sim, o Brasil é representado na Pinacoteca Ambrosiana de Milão. Desde 26 de fevereiro de 2019, seu caminho expositivo é lindamente enriquecido com um artefato milenar, uma rara e preciosa capa cerimonial Tupinambá, população que habitava a faixa litorânea atlântica entre a foz do rio Amazonas e o estado de San Paulo, todo realizado com penas. A capa, datada do final do século XVI e início do século XVII, voltou recentemente ao seu esplendor original, graças a um restauro. Lindo!

A lenda de Lucrécia Bórgia

Na Ambrosiana, há uma longa mecha de cabelos dourados de Lucrécia Bórgia, Duquesa de Ferrara. Durante o século XIX, a mecha se tornou uma espécie de relíquia, quase um fetiche de escritores e poetas que passaram por Milão, como Lord Byron. Diz a lenda que na noite dos mortos seu espírito desliza pelos corredores e salões da Pinacoteca em busca do relicário que contém sua mecha de cabelo, arma de sedução e símbolo de sua vaidade. Uma vez que a encontra, Lucrécia o lava e penteia como fazia quando estava viva, e por esse motivo, ainda hoje a mecha é bonita, macia e brilhante. 

As luvas de Napoleão

Um par de luvas, desbotado com o tempo, foi usado por Napoleão Bonaparte e chegou a Ambrosiana acompanhado da seguinte nota manuscrita: “Eu, abaixo assinado, declaro que as luvas amarelas unidas aqui, presas por um cordão … foram-me dadas por meu marido, o barão Giuseppe Cavalletti, escudeiro do príncipe Eugene vice-rei da Itália, quando ele voltava para casa após a batalha de Waterloo. Ele me disse para mantê-las em memória de Napoleão I, ao qual este lutou lado a lado nesta batalha, como havia feito em muitas outras, ocasião em que, dadas a ele, permaneceram em suas mãos. Marta Cavalletti, 23 de junho de 1860 “. Lembrando que a Batalha de Waterloo ocorreu em 18 de junho de 1815 e marcou a derrota final de Napoleão, que foi seguida por seu exílio na ilha de Sant’Elena, onde morreu em 5 de março de 1821.

Vai dizer que depois de tudo isso que contamos, a Pinacoteca Ambrosiana não é super interessante? Inclua a Ambrosiana em seu roteiro por Milão! 

Pinacoteca Ambrosiana

Piazza Pio XI, 2 Milão

Como chegar

Metrô 

Linha M1 estação Cordusio ou Duomo 

Linha M3 estação Duomo 

Tram 

Linhas 12-14-16 estação Orefici/Cantù 

Linhas 2-3 estação Duomo

Horário de funcionamento

Todos os dias (exceto segundas-feiras, 25 de dezembro, 1 de janeiro e Páscoa) das 10 às 18 horas

Atenção: por causa da emergência sanitária, os horários podem sofrer alteração. Veja aqui os horários antes de sua visita 

Bilhetes a 15 euros

Mais informações acesse www.ambrosiana.it

Ciao a tutti! No coração de Milão, a poucos passos da Basílica de Santo Ambrósio, está o maior museu italiano na área científica e tecnológica, bem como um dos mais importantes museus do mundo no assunto. Do que estamos falando? Do Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, que fica em Milão e é uma ótima opção para curiosos e aqueles que adoram tecnologia e ciência, além de ser uma excelente opção de passeio com as crianças! Vamos descobrir mais sobre ele? 

O Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia Leonardo da Vinci tem uma grande importância pelo fato que, em seu interior, estão preservados os maiores exemplos de como a Itália evoluiu do ponto de vista engenheiro e industrial.

Origem do Museu e Leonardo da Vinci

A construção da área central do Museu remonta ao século XVI, bem onde ficavam os claustros do antigo mosteiro da ordem olivetana. Inclusive a Basílica de San Vittore al Corpo fica bem do lado do Museu e a porta que as interligava hoje está fechada. Na década de 1950, os claustros começaram a abrigar uma galeria inteiramente dedicada ao gênio de Leonardo Da Vinci, com seus desenhos e modelos de máquinas, virando o que é hoje o museu com seu nome. É bem interessante saber que um museu de tecnologia fica no lugar de um antigo claustro, esse é aquele mix de moderno e clássico que só a Itália sabe fazer.

A visita aos desenhos e modelos das máquinas de Leonardo é interessantíssima, reserve um tempinho para ela, pois são 170 modelos históricos, obras de arte, volumes e instalações antigas que revivem a narrativa através da evolução do pensamento de Leonardo. Inclusive existe uma parte da mostra interativa que temos certeza que você vai adorar! 

Leia também! Leonardo da Vinci em Milão: descubra o gênio em 8 lugares mágicos da cidade

Fragmento da Lua e trajes espaciais

E o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, não é só sobre o Leonardo não. Nele também encontramos um fragmento da Lua! Sim, um pedaço da Lua que foi coletado em 1972 pelos astronautas da Apollo 17, a última missão humana à lua. É uma pequena pedra de valor inestimável, talvez o mais importante testemunho do desejo de exploração da humanidade e do desafio científico e tecnológico. Foi doado em 1973 pelo presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon ao Presidente da Republica Italiana, como símbolo de amizade entre as duas nações, sendo assim exposta no Museu. 

Outros objetos de extrema importância para a história e que também estão expostos no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, são os trajes espaciais que seriam usados por astronautas soviéticos em sua missão a Lua, na disputa contra os americanos para ver quem fazia isso primeiro. Os soviéticos, com tudo já pronto para o lançamento e aterrisagem, não conseguem o lançamento e abandonam o projeto, negando sua existência por quase 50 anos e destruindo todos os seus materiais. Bom, nem todos: esses macacões seriam usados por seus primeiros exploradores e são um raro testemunho do projeto soviético para levar o homem à Lua, e não nos pergunte como eles vieram parar em Milão. 

Lançador espacial Vega

E ainda sobre viagens ao espaço, o Museu ainda abriga a reprodução em tamanho real do primeiro Vega, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia. Ele tem cerca de 30 metros de altura e uma massa de 137 toneladas que têm a função de transportar e liberar satélites de até 2.000 quilos. Ao contrário da maioria dos pequenos lançadores, ele é capaz de transportar várias cargas para o espaço, colocando-as em diferentes órbitas. A Vega nasceu graças à colaboração da Itália, França, Bélgica, Espanha, Holanda, Suíça e Suécia, onde seu primeiro lançamento ocorreu em 13 de fevereiro de 2012.

Um submarino no Museu

Além de ter um pedaço da Lua, trajes espaciais, maquinas de Leonardo da Vinci, lançador espacial, o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci também tem um Submarino! Ele se chama “Toti” e foi lançado em 1967, sendo assim o primeiro submarino construído na Itália após a Segunda Guerra Mundial. Sua tarefa era patrulhar as águas do Mediterrâneo para identificar a passagem de submarinos soviéticos. Em 1997, Toti fez a sua última viagem e desde 2005 está aqui em nosso Museu de Milão. E o mais legal? É possível subir a bordo do Toti e reviver as emoções dos marinheiros durante a navegação. Tem coisa mais legal que um submarino? Quando ele foi transportado pelas ruas de Milão até chegar ao Museu da Ciência, todos os milaneses foram as ruas fotografar e conferir sua passagem, afinal não é todo dia que um submarino de verdade passa pela sua rua né?

Locomotivas, um Transatlântico, barcos e aviões

Tudo isso também está presente no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, a primeira locomotiva italiana, um pedaço de um transatlântico, um inteiro veleiro, caças da Segunda Guerra e uma série de itens que fazem esse Museu ser super completo e interessante. Não é atoa que ele é um dos mais importantes museus de ciência do mundo. 

Boa visita!

Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci

Via San Vittore 21

Horário de abertura (atualmente reduzido por conta do Covid-19)
Quintas das 15h às 21h

Sábados e domingos das 10h às 19h

Bilhetes
10,00 € (inteiro)

7,50 € (de 3 a 26 anos de idade e acima de 65 anos, mostrando documento que comprove a idade)
Gratuito para crianças até 3 anos de idade

Os bilhetes podem ser comprados na bilheteria ou online aqui

Visita ao submarino (atualmente suspenso por conta do Covid-19)

A visita ao submarino prevê um bilhete extra ao do museu e deve ser comprado junto a ele

10,00 € reservando com antecedência 

8,00 € sem antecedência 

*não é possível comprar somente o bilhete para o submarino 
** os horários e dias de abertura do Museu podem sofrer variação por conta do Covid-19, confira no site antes da sua compra ou ida ao museu

Como chegar

Metrô linha M2 (verde) 

Estação Sant’Ambrogio

270m de distância 

DICA! Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações de seu passeio pela nossa linda cidade!

Ciao a tutti! Milão é uma cidade deliciosa de se conhecer, com infinitas atrações. E para aqueles que tem pouco tempo e não querem perder o melhor da cidade ou ainda querem mostrar a um amigo, eis aqui os 10 lugares imperdíveis para mostrar a quem vem a Milão pela primeira vez! 

1. O terraço do Duomo

Ele é o terraço dos terraços de Milão, afinal estamos falando do Duomo. Enquanto os grandes hotéis e as grandes marcas de glamour da cidade competem para oferecer seus aperitivos com vistas para a Catedral, que tal ver Milão com a vista mais preciosa e inestimável da nossa cidade? Com suas 3.400 esculturas e várias lendas (como por exemplo a Carlina, o fantasma da sorte no Duomo de Milão) o terraço vai tirar o seu fôlego (literalmente para aqueles que decidem subir de escada). Aproveite que vai subir ao terraço e visite também a Catedral. Veja o nosso video sobre o Terraço do Duomo.

2. A Última Ceia de Leonardo da Vinci

Um grande milagre de técnica, habilidade, história, mistério e poder. O fato da Última Ceia de Leonardo ter chegado até os dias de hoje é algo extraordinário, começando por Leonardo que não usou a tradicional técnica usada na época que secava muito rápido e exigia que pintor terminasse rapidamente sua obra. No lugar disso, Leonardo usou uma técnica nova, muito mais perecível com o uso de ovos e materiais orgânicos e secagem lenta que o permitiria ter mais tempo para finalizar a obra, porém essa nova técnica fazia com que a obra também durasse menos e por isso é um milagre que ela ainda exista. Além do desgaste forte do tempo, ela também sobreviveu aos bombardeios aéreos da noite de 10 de agosto de 1943, quando todo o resto da sala que ficava a Última Ceia desabou e somente seu muro, tão único no mundo, permaneceu de pé. 

Não se esqueça de se programar com bastante antecedência para visitar a Última Ceia, pois ela é bem concorrida. Veja nossas dicas de como visitar a Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão.

3. Quadrilátero da Moda

O famoso quarteirão dedicado a compras de luxo em Milão. Estamos falando do Quadrilátero da Moda, pois se o diabo veste Prada, ele certamente vai às compras por ali! É aqui que os designers e estilistas mais famosos do mundo expõem suas maiores criações ao público, que não comporta apenas roupas de alta moda mas também joalherias, perfumarias, ateliês com janelas brilhantes e montadas da maneira mais extravagante e original possível. E mesmo que comprar no Quadrilátero não seja para o bolso de todos, ainda é uma área muito movimentada e é muito gostoso dar um passeio para admirar a beleza das vitrines ou até se divertir com o exagero de algumas.

4. Castelo Sforzesco

Sabendo que no centro de Milão tem um castelo, impossível não visitá-lo. O Castelo Sforzesco é a grande mansão da cidade, já que o Duque de Milão (Ludovico Sforza, e daí vem o nome do castelo) morava nele e o incrível é que nem todo mundo sabe disso. Ele preserva coleções muito valiosas, desde o Museu Egípcio ao Museu de Armas, passando pelos pátios e poços de tempos remotos até uma obra nunca antes vista de Leonardo da Vinci e a última obra de Michelangelo. Sua visita é imperdível e com certeza é um dos 10 lugares imperdíveis para mostrar a quem vem a Milão pela primeira vez.

5. Parque Sempione

Ele é o parque que fica atrás do Castelo Sforzesco em estilo romântico “inglês”, completamente cercado, que contém uma rica coleção arbórea e arbustiva, inúmeros espaços recreativos e de lazer para crianças e adultos. Ao longo de suas margens existem importantes edifícios históricos e instituições de Milão, como a Arena Gianni Brera, o Arco della Pace e a Triennale di Milano, além do Aquário (ótima opção de passeio com crianças). Impossível não se apaixonar por essa parte de Milão.

6. O bairro de Brera

Pitoresco e fascinante, o bairro de Brera, no coração da cidade, é um dos orgulhos de Milão. Destino de artistas há séculos, hoje nos fascina pela presença de importantes instalações de moda e pelo inconfundível caráter boêmio e romântico. Aproveite que está conhecendo essa parte lindíssima de Milão e já conheça também seus restaurantes e a Pinacoteca, além do Horto Botânico que se apresenta ao visitante como um refúgio verde bem no centro da cidade, com suas variedades de plantas e milhares de segredos para descobrir. Brera com certeza é um dos 10 lugares imperdíveis para mostrar a quem vem a Milão pela primeira vez.

7. Navigli

O Navigli em Milão nada mais é que os três canais da cidade, cada um com um nome e histórias diferentes: o Naviglio Grande, o Naviglio Pavese e o Naviglio Martesana (Navigli é o plural de Naviglio). É no Navigli que fazemos o famoso aperitivo milanês. E o que é o aperitivo? Bom, com um custo que varia entre 8 e 15 euros você tem direito a um drink e buffet ilimitado… isso mesmo que você leu, ilimitado! Escolha entre as opções de buffet e coma a vontade. Aproveite que já está no Navigli e conheça também o “Cortile degli artisti”, o “Mercato Comunale”, o “Vicolo dei Lavandai” e a igreja de Santa Maria delle Grazie al Naviglio. Opções de diversão não faltam por ali.

8. A Igreja de San Maurizio al Monastero Maggiore, a Capela Sistina de Milão

Ela fica entre o Duomo e a Igreja de Santa Maria delle Grazie onde está a Última Ceia de Leonardo da Vinci, aproveite e já vai conhecendo nessa ordem, a pé mesmo, elas são muito próximas. A Igreja de San Maurizio al Monastero Maggiore é conhecida como a Capela Sistina de Milão por seus 4 mil metros de afrescos e uma beleza única. Entre os seus afrescos, existe a maior curiosidade da Chiesa di San Maurizio: a Arca de Noé com um casal de unicórnios! Sim, como você pode ver na foto abaixo, um casal de unicórnios está entrando na Arca, demais não? 

9. Pinacoteca Ambrosiana

Aqui, nosso museu preferido em Milão e com certeza um dos 10 lugares imperdíveis para mostrar a quem vem a Milão pela primeira vez. Fundada por Federico Borromeo em 1618, a fim de garantir educação cultural gratuita a quem demonstrasse aptidões e qualidades artísticas ou intelectuais, a Galleria d’Arte Ambrosiana é o museu mais antigo de Milão. No seu interior, existem obras de Antonio Canova e Pompeo Marchesi; o esboço para a Escola de Atenas de Rafael; o Cesta de Frutas de Caravaggio; a Madonna com Criança e Três Anjos de Botticelli, além do Código Atlântico de Leonardo da Vinci que se encontra em sua biblioteca.

10. Bosco Verticale

Agora falamos da Milão moderna, que sim existe. O Bosco Verticale, o arranha-céu mais bonito, inovador e sustentável do mundo. Os dois prédios que o compõem têm, respectivamente, 110 e 76 metros de altura. Estes arranha-céus têm aquele toque extra caracterizado pela presença de (muitas) árvores, são cerca de 800 que pertencem a diferentes espécies entre plantas florais, árvores altas e arbustos distribuídos nas fachadas. É realmente um bosque vertical. E além do Bosco, aproveite para relaxar na Biblioteca degli Alberi, que é nova em Milão e é muito mais que um simples parque, é um respiro na cidade, é um novo conceito de jardim botânico onde o cuidado e proteção do verde são prioridades ao mesmo tempo que mantém toda a experiência cultural de Milão. Ela fica a poucos passos do Bosco Verticale e é um incentivo a inovação aliada ao bem-estar. Curta também um pouco da dolce vita na Corso Como, que fica na elegante Corso Garibaldi (pertinho do Bosco) com seus diversos bistrôs. Absolutamente um dos 10 lugares imperdíveis para mostrar a quem vem a Milão pela primeira vez. 

Com esses 10 lugares, temos certeza que você vai se encantar por Milão. 

DICA: Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações de seu passeio pela nossa linda cidade!

Ciao a tutti! É sempre com muito carinho que falamos do Castelo Sforzesco, afinal ter um Castelo no meio da cidade é sempre um grande motivo de orgulho. Ele é uma das mais incríveis atrações de Milão, tem mais de 5 séculos de história e os projetos para sua construção datam de 1450 a pedido de Francesco Sforza I (daí vem seu nome “Sforzesco”) para ser usado como fortaleza. Então vamos conhecer um pouquinho mais sobre o Castelo Sforzesco em Milão: a linda fortaleza com mais de 500 anos de arte e história?

A primeira coisa a se saber é que ao longo dos séculos, o destino do Castelo Sforzesco foi entrelaçado com o destino de Milão. No final do século XV, com a ascensão ao poder de Ludovico il Moro (filho de Francesco Sforza e duque de Milão, que era um ducado na época), o castelo tornou-se a sede de uma das mais importantes e ricas cortes da Europa. E isso é muito bacana, pois foi um período de extrema criação cultural, com grandes artistas como Leonardo da Vinci e Donato Bramante trabalhando por aqui, dos quais ainda permanecem diversas obras pela cidade, como o altar com uma ilusão de ótica na Igreja de San Satiro feita por Bramante, a Última Ceia de Leonardo e no Castelo, ainda de Leonardo, a Sala delle Asse. 

Sabia que Leonardo da Vinci enviou um currículo a Ludovico il Moro? Veja o currículo aqui!

Mesmo com todo esse período criativo, infelizmente em 1535, sob o domínio da Casa de Habsburgo da Áustria, o castelo tornou-se uma cidadela militar, perdendo efetivamente seu status de lar imponente da família ducal. E ainda como um quartel-general militar, no período napoleônico, uma petição popular exigiu sua demolição. Em 23 de junho de 1800, Napoleão ordenou a demolição que, a partir do ano seguinte, começou a ser realizada e atingiu as torres laterais. As muralhas espanholas que existiam do lado de fora do palácio foram totalmente eliminadas, uma pena.

Em 1848, quando Milão e o Reino da Lombardia-Vêneto (naquele período não existia a “Itália” mas sim reinos independentes) foram anexados ao Império da Áustria, os canhões do Castelo foram usados para bombardear a cidade nos chamados Cinque Giornate di Milano (Cinco Dias de Milão), ficando assim o Castelo famoso por um péssimo motivo. E por ter sido usado como fortaleza militar dos invasores, houve um grande debate na segunda metade do século XIX sobre a manutenção ou não do Castelo Sforzesco, pense, a população tinha horríveis lembranças dele. Muitos milaneses queriam sua destruição, mas, felizmente, a vontade de preservá-lo foi maior! O castelo foi assim restaurado e voltou ao seu antigo esplendor, aquele do período em que era o palácio ducal de Sforza, o seu melhor período.

Atualmente, o Castelo Sforzesco em Milão é a sede dos Museus Cívicos da cidade e abriga, desde 1896, uma das maiores e mais importantes coleções de arte da Itália. Grandes exposições e importantes eventos culturais acontecem nele, assim como ele possui importantes museus como a Pinacoteca do Castelo, o Museu de Arte Antiga, o Museu de Artes Decorativas, o Museu de Pré-História e Proto-História, o Museu Egípcio, os Salões de Visconte (onde são realizadas exposições temporárias) e o Arquivo Histórico Cívico e a Biblioteca Trivulziana, onde é mantido o Código Trivulziano do grande Leonardo da Vinci. Isso tudo, além da última escultura de Michelangelo, a Pietà Rondanini, estar ali no Museu da Pietà Rondanini e esta é uma das nossas obras preferidas, uma imperdível visita. 

Pietà Rondanini de Michelangelo

Lista de Museus do Castelo Sforzesco

Pinacoteca del Castello Sforzesco 

Museo Pietà Rondanini – Michelangelo 

Museo d’Arte Antica 

Museo Archeologico – Sezione Preistoria e Protostoria 

Museo Archeologico – Sezione Egizia (atualmente fechado para reorganização de sua exposição)

Sala delle Asse – Leonardo da Vinci

Museo dei Mobili e delle Sculture Lignee 

Museo delle Arti Decorative 

Museo degli Strumenti Musicali

Horários e dias de abertura do Pátio do Castelo

Todos os dias: das 7.00 às 19.30 

Horário e dias de abertura dos Museus

Segunda-feira: fechado 

Terça-feira a domingo: das 10.00 às 17.30 

Última entrada às 17h (apenas visitantes que já possuem um ingresso, pois a bilheteria fecha às 16.30). 

Os museus não abrem as segundas, no dia 25 de dezembro, 1º de janeiro e 1º de maio

Valores dos bilhetes

O mesmo ingresso permite a entrada em todos os museus do Castello Sforzesco e é válido por um dia.

Bilhete: 5 € 

Entrada gratuita para menores de 18 anos e toda primeira e terceira terça-feira do mês, a partir das 14h

Como chegar 

O Castelo Sforzesco está localizado na Piazza Castello em Milão. Você pode chegar de metrô com a linha M1 saindo nas estações “Cadorna FN” e “Cairoli” ou com a linha M2 nas estações “Lanza” e “Cadorna FN”. Saindo do Duomo a pé basta seguir uma linha reta pela via Dante. 

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Ciao a tutti! Cientista, artista e inventor, um verdadeiro talento universal. Não é à toa que Leonardo da Vinci, um homem de talento excepcional, é e continua sendo um dos maiores expoentes da arte mundial. Uma figura emblemática, que conseguiu trazer todo tipo de expressão ao seu esplendor máximo. Ele, que passou sua fase mais criativa por aqui, deixou várias marcas espalhadas pela cidade e vamos te contar 8 lugares encantadores onde descobrir Leonardo da Vinci em Milão. Vamos lá?

Animado por um espírito a frente de seu tempo, o grande Leonardo da Vinci, conseguiu se destacar tanto no campo científico quanto no artístico. E com apenas trinta anos, Leonardo chegou a Milão. Sem dúvida, o encontro com Ludovico Sforza, il Moro (duque de Milão), foi um ponto de virada. E falando nisso, sabia que Leonardo chegou a enviar uma espécie de currículo a Ludovico? Sendo esse considerado o primeiro currículo da história. Até isso Leonardo inventou!

Leia mais sobre o currículo de Leonardo aqui.

E na sua estadia de vinte anos em Milão, Leonardo da Vinci teve a oportunidade de criar obras-primas que ainda hoje impressionam por seu charme e poder. Então, aqui está um itinerário de 8 lugares encantadores, para descobrir Leonardo da Vinci em Milão.

Igreja Santa Maria delle Grazie

Essa é uma parada obrigatória para quem visita Milão. Na Corso Magenta, não muito longe do Duomo, é possível admirar uma das obras mais famosas e misteriosas executadas por Leonardo da Vinci, a Última Ceia. Criada entre 1494 e 1497, como projeto de decoração para o convento de Santa Maria delle Grazie. 

Ludovico Sforza encarregou Leonardo de pintar o refeitório dessa igreja. Um projeto, particularmente querido por Sforza, uma vez que foi neste lugar que ele pensava em ser enterrado. 

A Última Ceia é, sem dúvida, um exemplo incrível do gênio de Leonardo da Vinci em Milão, e para visitá-la é preciso comprar um bilhete com dia e hora marcados com uma antecedência de pelo menos 3 meses. 

Veja nossas dicas de como e onde comprar os ingressos para visitar a Última Ceia de Leonardo da Vinci.

Castelo Sforzesco

Impossível falar de Leonardo em Milão sem também citar o Castelo Sforzesco que ao longo  dos séculos, de uma fortaleza defensiva, tornou-se um quartel militar, residência e, atualmente, sede de instituições culturais e diversos museus. Quem não conhece o lindo Castelo que fica bem no meio de Milão, não é mesmo? E dentro dele, mais especificamente na Sala delle Asse há uma pintura de parede que o grande artista criou em gesso por volta de 1498. Além disso, o Código Trivulziano também se encontra no Castelo Sforzesco, duas importantes marcas da passagem de Leonardo da Vinci em Milão.

Saiba mais sobre a Sala delle Asse e como visitá-la aqui

Pinacoteca Ambrosiana 

Talvez um dos lugares que mais permita apreciar a presença de Leonardo em Milão seja a Pinacoteca Ambrosiana, pois é na sua biblioteca que está hospedada a mais incrível e extensa coleção de desenhos de Leonardo, conhecida como o Código Atlântico, que é uma coleção de documentos constituído por doze volumes. Uma combinação de 1.119 páginas que datam de 1478-1519, com conteúdos que abrangem uma grande variedade de assuntos, desde estudos que envolvem admiráveis desenhos feitos por Leonardo da Vinci sobre temas que incluem a anatomia, astronomia, botânica, química, geografia, matemática, mecânica, projetos tecnológicos, estudos sobre o voo assim como projectos arquitetônicos.

Parque do Hipódromo de San Siro

Gigante, lindo e imponente, no Hipódromo de San Siro encontramos o Cavalo de Leonardo da Vinci. O primeiro projeto é de 1482, quando Ludovico Sforza, propõe a Leonardo a construção da maior estátua equestre do mundo em memória a seu pai Francesco, fundador da casa Sforza.

Leonardo estudou muito a anatomia dos cavalos a fim de realizar uma obra perfeita, mas infelizmente com um ataque da França o bronze destinado ao cavalo foi usado para a defesa da cidade. E em 1499 os franceses invadem Milão e Leonardo é obrigado a fugir e abandona um modelo do cavalo feito em argila, que foi destruído pelos franceses.

O que se pode admirar hoje é uma cópia feita pela escultora Nina Akamu, baseada no desenho original de Leonardo da Vinci, que é lindíssimo.

Saiba mais sobre o Cavalo de Leonardo da Vinci aqui

Casa degli Atellani

Não muito longe da igreja Santa Maria dele Grazie que já citamos, você pode admirar um outro lugar onde Leonardo da Vinci deixou sua marca em Milão. A Casa Degli Atellani, um dos edifícios históricos milaneses mais apreciados, oferece a oportunidade de admirar o interesse multifacetado de Leonardo. Além de visitar o belo claustro e as escadas de pedra do edifício, que por si só já é uma baita visita, é possível encontrar-se imerso no que ficou conhecido como as Vinhas de Leonardo, que lhe foram dadas por Ludovico il Moro, como reconhecimento por todo o seu trabalho realizado. 

Conca dell’Incoronata

Inaugurada em 1496, ou seja, justamente quando Leonardo da Vinci ainda estava em Milão a serviço de Ludovico il Moro que pretendia aperfeiçoar o mecanismo das portas dos canais da cidade. Embora a Conca dell’Incoronata tenha se tornado atualmente um canal seco, é, ainda, um testemunho importante do passado e de Leonardo da Vinci em Milão. Suas portas, chamadas Portas Vinciane, foram pela primeira vez construídas, precisamente, na Conca dell’Incoronata e posteriormente utilizadas em todos os canais existentes no mundo. Uma particularidade que as torna um testemunho de muito valor e importância.

Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia Leonardo Da Vinci

Com uma extensão que abrange quarenta mil metros quadrados, este é o maior museu científico e tecnológico italiano, com um dos maiores arquivos de documentos dedicados a evolução do pensamento científico. Aqui, entre outras coisas, há outro testemunho importante da presença de Leonardo da Vinci em Milão, representado por uma coleção de modelos históricos, feitos diretamente através dos desenhos de Leonardo. Sua visita exige algumas horas, as vezes até mais de um dia, tamanha extensão de conteúdo. Caso queira apenas uma visão geral, nosso conselho é de ir direto ao primeiro andar dedicado a Leonardo da Vinci.

Piazza della Scala

Obviamente, entre os 8 lugares onde descobrir as marcas deixadas por Leonardo da Vinci em Milão, é sua estátua que fica localizada na Piazza della Scala. Feita pelo escultor Pietro Magni na segunda metade do século XIX, ela representa o gênio junto a seus quatro aprendizes: Marco D’Oggiono, Salaino, Cesare da Sesto e Giovanni Antonio Boltraffio. 

Saiba mais sobre o Museu do Teatro Scala aqui

Com esses 8 lugares mágicos da cidade, descobrir Leonardo da Vinci em Milão será muito mais fácil e interessante. Nós adoramos fazer esse passeio, é inspirador. 

Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações!

Ciao! Todos nós conhecemos Leonardo da Vinci como o grande mestre do renascimento, criador de inesquecíveis obras como A Última Ceia (ou Cenacolo Vinciano). Criada entre 1494 e 1497, é uma das pinturas mais famosas e enigmáticas de todos os tempos. E o melhor? Está em Milão! E neste post, além de informações, vamos te ajudar a como se organizar para comprar o tão concorrido ingresso para visitar a Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão. Sim, ele é concorridíssimo, então se organize com (bastante) antecedência e não deixe essa visita de fora do seu roteiro.

Onde fica a Última Ceia

Igreja de Santa Maria delle Grazie e a esquerda na casinha bege, a entrada para Museo del Cenacolo

A Última Ceia fica no Museo del Cenacolo Vinciano, localizada em posição original, ou seja, na parede do refeitório do convento da Igreja Santa Maria delle Grazie. Leonardo concluiu essa obra a pedido de Ludovico, Il Moro (duque de Milão na época) e não queria usar a técnica tradicional de pintura da época que era a de aplicar a tinta rapidamente no gesso ainda úmido. Em vez disso, Leonardo usou um método bastante inovador para a época, que lhe permitiu trabalhar com o gesso seco: dessa maneira, era possível trabalhar na pintura, adicionando detalhes e refinando-os sempre que sentisse necessidade e sem pressa. 

Esse método adotado, no entanto, não se mostrou a escolha ideal, pois, com o tempo, a pintura sofreu muitas deteriorações, de modo que foi necessário intervir várias vezes através de operações de restauração, na tentativa de salvar seu fascínio. A última restauração ocorreu em 1999, quando, graças à remoção de inúmeras tentativas de cobrir as cores originais, a pintura original foi trazida a superfície.

Em 1980, a UNESCO reconheceu o Convento e a Igreja de Santa Maria delle Grazie como Patrimônios da Humanidade. Obviamente considerando também o patrimônio mundial da famosa pintura de Leonardo Da Vinci, mantida dentro do complexo. Muitas curiosidades e teorias giram em torno dessa pintura que inspira escritores, historiadores e pesquisadores a buscar a resolução de enigmas ocultos. Quem não lembra, por exemplo, do famoso best-seller de Dan Brown “O Código Da Vinci” não é mesmo?

A Última Ceia também já sofreu com os anos e com as guerras. Durante a Primeira Guerra Mundial, por exemplo, Vittorio Napoleone Bonaparte (da dinastia Bonaparte, não “aquele” Napoleão) usou o muro do refeitório para praticar tiro ao alvo e os bombardeios deixaram a pintura exposta por algum tempo.

Como comprar o bilhete para visitar A Última Ceia em Milão

Para visitar A Última Ceia é preciso comprar um bilhete com dia e hora marcados com uma antecedência de pelo menos 3 meses. Já sabendo a data de sua viagem, se programe, pois assim que eles colocam a disposição os ingressos, estes não duram muito tempo (muitas vezes eles colocam no site o dia que abrirá a venda para os próximos meses). Não deixe para a última hora e muito menos tente comprar no dia, isso será praticamente impossível.

O site de venda dos bilhetes é o VivaTicket – Cenacolo Vinciano

Os bilhetes podem ser comprados também por telefone (aqui a disponibilidade de ingressos é maior) pelo número +39 02 92800360 (em inglês e italiano).

É possível reservar um guia do próprio museu (em inglês ou italiano) no mesmo site de compras ao custo de €8 por pessoa, além do bilhete de ingresso.

É obrigatório se apresentar 15 minutos antes do horário da visita com o recibo do pagamento para retirar o seu ingresso, não se atrase.

A visita consiste em um grupo de 25 pessoas por vez que podem admirar a A Última Ceia por 15 minutos. Depois todos saem e passam pela lojinha do Museu. 

Valor do bilhete 

Inteira €15

Como chegar

O Museo del Cenacolo Vinciano está localizado na piazza di Santa Maria delle Grazie número 2, à esquerda da Igreja de Santa Maria delle Grazie (Corso Magenta). A estação de metrô mais próxima é a Conciliazione na linha M1 (vermelha). De Tram (bondinho) linhas 16, 18 ou 24 descendo no ponto Corso Magenta – Santa Maria delle Grazie.

Horário de funcionamento do Museo del Cenacolo Vinciano

Segunda-feira: fechado

Terça a sábado das 8:15 às 19:00 (última entrada às 18h45)

Domingo das 14:00 às 19:00 (última entrada às 18h45)

Boa visita!

Ciao! Difícil pensar em alguma obra do Leonardo da Vinci nunca vista não é mesmo? Bom, em homenagem ao 500º aniversário da morte do filho adotivo de Milão (como é sempre chamado por aqui), o Castello Sforzesco liberou a visitação uma obra inacabada do mestre nunca vista antes que fomos visitar e contamos para você:

Tudo começa com a Sala delle Asse que foi aberta após um longo trabalho de seis anos de restauro ainda não finalizado que ficará aberta apenas até setembro de 2020. A excepcionalidade reside na sua decoração pitoresca: Leonardo trabalhou lá em 1498 para Ludovico il Moro, pouco depois de terminar a Última Ceia, mas o salão sofreu ao longo do tempo muitas alterações e suas paredes foram retocadas e retocadas de novo e de novo, cobertas até com cal branco. Mesmo assim, é particularmente fascinante descobrir sua história: em uma espécie de pequeno anfiteatro uma instalação multimídia “Sob a sombra do mouro”, admiramos de perto a raiz extraordinária desenhada em carvão na base de uma grande pérgola de dezoito amoreiras, amarradas com cordas, que se entrelaçam na abóbada do salão sustentando um brasão de armas e placas Sforza. Ao mesmo tempo os traços, recentemente descobertos, de um desenho preparatório de Leonardo, que certamente teve a idéia de transformar a sala em uma gigantesca ilusão de ótica.

Deixando a Sala delle Asse, na Sala dei Ducali encontramos uma seleção de desenhos originais de Leonardo da Vinci e outros mestres da Renascença, escolhidos para mostrar as ligações entre a cultura figurativa da época e os detalhes da decoração naturalista e paisagística da Sala delle Asse. É uma exposição pequena e preciosa, intitulada “Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência”: detalhes e detalhes capturam nossa atenção, como os estudos da vida de um pântano dourado e uma anêmona de madeira. Dada a delicadeza das obras feitas em papel, a exposição permanecerá aberta ao público por apenas três meses, até o dia 18 de agosto de 2019. 

Indo adiante, está a Sala da Capela, onde se pode admirar uma pintura maravilhosa que aos olhos leigos como os nossos poderia ser também de Leonardo da Vinci: é a “Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli, conhecido como napolitano, executado em 1495. Olhe atrás da figura da Madonna: à esquerda, você encontrará o Castelo Sforza. Que é facilmente reconhecível, graças às suas torres de canto cilíndricos.

“Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli

Na sequência a terceira parte da exposição temporária. Em uma nova instalação multimídia, “Leonardo em Milão”, instalada na primeira parte da Sala Verde, é o “próprio Leonardo” quem relata a cidade de seu tempo, entre 1482 e 1512 em um holograma do Mestre dialogando com seu aluno Cesare da Sesto. Assim, descobrimos eventos e detalhes da vida de uma cidade, que, naqueles dias, perdia apenas para Paris por população. Muito legal ouvir a história da igreja de São Francisco Grande (hoje desaparecida), saber onde morava Leonardo e conhecer o grandioso monumento equestre em homenagem a Francesco Sforza, que Leonardo estava planejando. Esse cavalo nunca foi finalizado, mas existe um em sua homenagem (leia aqui sobre ele).

Neste momento podemos ir para os andares superiores, descobrir as outras coleções do Castello Sforzesco, inclusive o trabalho de outro grande mestre como a Pietà Rondanini de Michelangelo (todas incluídas no mesmo ingresso) ou atravessar o pátio principal (e foi o que fizemos) onde está a “Pergola di Leonardo”, uma reprodução em escala 1:2 da gigantesca decoração da Sala delle Asse. Terminamos explicando por que essas árvores foram escolhidas por Leonardo: na época do Mestre eram as árvores necessárias para criar bichos-da-seda e também porque seu nome científico é Morus e a decoração foi encomendada por … Ludovico il Moro. 

INFORMAÇÕES * ATENÇÃO: ATUALMENTE A SALA DELLE ASSE PASSA POR UMA RESTAURAÇÃO E AS VISITAS ESTÃO SUSPENSAS

Sotto l’ombra del Moro. La Sala delle Asse Sob a sombra do mouro
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020 

Leonardo tra Natura, Arte e Scienza Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência
16 maio 2019 – 18 agosto 2019 

Leonardo a Milano Leonardo em Milão
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020

Castelo: aberto das 7h às 19.30 de segunda a domingo. 

Museu: aberto das 9h às 17.30 de terça a domingo – com última entrada até as 17h e a bilheteria fecha as 16h30. No primeiro domingo do mês, o valor do ingresso é reduzido a €5 e o Museu de Arte Antiga, que inclui a rota “Leonardo mai visto” (Leonardo nunca visto), ficará excepcionalmente aberto até às 19h (a bilheteira fecha às 18h30).

O ingresso é único para os Museus do Castelo e para as exposições e iniciativas do programa “Leonardo mai visto” com valores de 10,00€ preço total, 8,00€ reduzido para idade de 18 a 25 anos e mais de 65 anos.

É possível comprar o bilhete na hora ou pelo site https://milano.midaticket.it/Event/7/Dates

* post atualizado em outubro de 2021

Estudo para o primeiro projeto

Gigante, lindo e imponente, indo ao Hipódromo de San Siro encontramos o Cavalo de Leonardo da Vinci. O primeiro projeto é de 1482, quando Ludovico Sforza, duque de Milão propõe a Leonardo a construção da maior estátua equestre do mundo em memória a seu pai Francesco, fundador da casa Sforza.

Esse projeto seria uma obra colossal para a época, com a idéia de um cavalo em posição desenfreada, atacando o inimigo.

Esse projeto inicial era muito dificil de ser realizado, Leonardo assim apresenta um outro projeto com o cavalo agora descansando em três patas. Mesmo assim o projeto era gigante.

Leonardo estudou muito a anatomia dos cavalos a fim de realizar uma obra perfeita.

Infelizmente com um ataque da França o bronze destinado ao cavalo foi usado para a defesa da cidade. Em 1499 os franceses invadem a cidade e Leonardo é obrigado a fugir e abandona um modelo do cavalo feito em argila, que foi destruído.

Estudo para o segundo projeto

Cinco séculos se passaram até que Charles Dent, piloto americano colecionador de arte soubesse do projeto do cavalo inacabado. O piloto criou a Fundação Cavalo de Leonardo da Vinci (Ldvhf) e numa campanha de quase 15 anos, arrecadou o valor necessário, cerca de 2,5 milhões de dólares, para a realização da estátua. E por mais uma vez o projeto teve um contratempo. Charles Dent morre em 1994, parando novamente o projeto.

Por sorte, Frederik Meijer, dono de uma rede americana de supermercados, toma a frente do projeto da Ldvhf solicitando a escultora também americana Nina Akamu a realização do cavalo.

A Fundação doa o cavalo a cidade de Milão, com a condição que eles escolhessem a localização, ficando em um lugar seguro para a escultura. O lugar escolhido foi o Hipódromo de San Siro em Milão.

Estudo para a criação do elenco da cabeça do cavalo, Biblioteca Nacional, Madrid

O Cavalo de Leonardo da Vinci é um espetáculo. É o reflexo de todo seu estudo anatômico e sua genialidade.


Leia também: O Currículo de Leonardo da Vinci!