Ciao! Hoje falaremos da lindíssima Basílica de San Vittore al Corpo, que é uma das igrejas mais desconhecidas de Milão aos olhos turísticos, apesar dela estar em um dos cantos mais movimentados da cidade, uma injustiça já que ela é um dos lugares mais antigos e impregnados de história por aqui. E agora vamos te mostrar porque ela deve entrar no seu roteiro:

A história da Basílica de San Vittore al Corpo começa já no período romano. Foi fundada por volta do século VIII para abrigar os corpos de San Vittore e San Satiro (que não está em San Vittore, está na Basílica de Sant’Ambrogio). No mesmo terreno também foi construído um mausoléu imperial, estrutura cujas fundações permaneceram ocultas até a década de 1950. 

Nesse mesmo lugar foi construída uma igreja no século IX, mantendo o mausoléu cristianizado e dedicado a São Gregório, até o século XVI, quando um mosteiro foi construído do lado. A igreja em uma primeira versão foi feita ao contrário em comparação com o que é hoje. Os Monges Olivetanos distorceram a estrutura em 1560 demolindo o que era São Gregório, ou seja, o mausoléu e transformando a entrada da igreja para o que é hoje. Sim, é bem confuso infelizmente.

A fachada, porém, permaneceu inacabada. Já seu interior foi bem caprichado com o melhor da decoração que existia nos séculos XVI e XVII, então vendo a fachada simples não desanime, o melhor está lá dentro. Afrescos, muito dourado e pinturas do século XVII fazem dessa igreja uma maravilha aos olhos, é impressionante. São dois mil anos de história preservados sob nossos pés. A Basílica de San Vittore al Corpo em Milão é uma verdadeira jóia.

Os claustros do antigo mosteiro abrigam hoje o Museu de Ciência e Tecnologia, uma das maiores excelências milanesas, de onde se pode admirar os traços de um passado antigo e glorioso que vale também visitar.

Em nossa última visita, soubemos que seria possível subir na Torre do Sino. Isso só é possível em dois dias do ano nos meses de maio e setembro. Não havia fila mas deixamos nossos dados de contato com um funcionário da Basílica e esperamos para entrar com um grupo que também esperava pela visita com o sineiro que seria também nosso guia. 

O problema foi subir as escadas, que são de uma madeira muito antiga, são inclinadas e pequenas. Cada passo ali tem que ser pensado. Passado o sufoco e ignorando que depois tínhamos que descer tudo aquilo, foi possível admirar o panorama de Milão de um ponto de vista muito particular e ver os sinos tocarem e ver também todos seus mecanismos, além de uma mini aula sobre as variações no uso do sino. 

Descubra Milão! Inclua a Basílica de San Vittore al Corpo no seu roteiro.

Para saber quando será a próxima visita a Torre do Sino, acompanhe a página Campane e campanili della Diocesi di Milano.

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