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Ciao a tutti! Com 37 metros de altura e 81 mil pontos de luz, a Árvore de Natal da Piazza Duomo 2019 é uma estrutura em metal inspirada nos históricos campanários de Milão.

Ela é patrocinada pela rede de supermercados Esselunga e tem 22 pequenas árvores que abraçam a árvore metálica e que serão replantadas por toda a cidade.

Este é o primeiro ano que uma “árvore não árvore” decora a Piazza Duomo, porém ela tem uma coisa muito bacana: ela pode ser visitada por dentro. É bem bonito!

Outra coisa interessante é que todos os dias às 18:15, durante 18 dias – de 7 a 24 de dezembro – haverá uma emocionante contagem regressiva aguardando o Natal. Dezoito pessoas terão a oportunidade de pressionar o botão e ligar a árvore, criando um show espetacular.

Será possível visitar a Árvore de Natal da Piazza Duomo das 08:00 as 24:00 até o dia 06 de janeiro de 2020. 

Ciao! Milão sempre sabe surpreender e fascinar, afinal quem não conhece a Galleria Vittorio Emanuele, o Quadrilatero della Moda, o Navigli, todos os seus grandes artistas e claro, o Duomo. E assim como todo lugar antigo, lendas e curiosidades surgem, como a lenda de Carlina, o fantasma da sorte no Duomo de Milão. Vamos conhecer um pouquinho sobre ela?

Obviamente, é impossível resolver a questão sobre ela ser uma alma sofrendo ou um simples folclore. De qualquer forma, dizem que Carlina aparece na maioria dos casamentos que são celebrados no Duomo, e essa aparição é considerada boa sorte! Então sem medo hein…

Mas vamos começar com a origem da lenda. Uma jovem de nome Carlina, originalmente de Schignano, uma cidade perto de Como, quis se casar com Renzino. E para evitar que o senhor feudal da época pudesse arrogar o terrível direito de jus primae noctis (onde o senhor feudal passa a primeira noite com a noiva no lugar de seu noivo), a jovem, na companhia de seu noivo e para enganar o senhor, usava um vestido de seda preto para comemorar seu casamento, parecendo assim um funeral.

Era um dia frio e enevoado em Milão, lugar escolhido para a lua de mel e o casal decidiu subir no Duomo. Aparentemente, Carlina ficou particularmente impressionada com as estátuas de dragões presentes. Não à toa, seu coração estava inquieto pelo fato de que, antes do casamento, ela teve um encontro com um jovem loiro e desconhecido, e estava grávida.

Na esperança de fazer sua esposo acreditar que o filho era dele, ela não contou nada. No entanto, agora que Carlina estava naquele lugar cheio de símbolos e formas com um aspecto um tanto perturbadores na névoa, em um determinado momento, talvez devido ao medo, talvez por remorso ou angústia, deixa a mão do jovem marido e começa uma corrida louca que a levou a desaparecer entre as torres da Catedral.

Embora o marido a tivesse procurado por muito tempo e em todos os lugares, o corpo de Carlina nunca foi encontrado. Ainda hoje, o número de testemunhas que ainda dizem ter visto Carlina é realmente impressionante. Muitas das fotos que geralmente são tiradas dos recém-casados ​​dizem contar com a presença de uma figura de uma mulher vestida inteiramente de preto.

A presença do fantasma do Duomo, como já dissemos, é considerada porém um bom presságio, uma maneira de dar sorte e ter um casamento feliz, diferente daquele que foi para a infeliz Carlina. Ela protege e torce pelos recém- casados. Então, se você tira uma foto de lembrança e Carlina aparece, não tem motivo para ficar com medo! Ela é o fantasma da sorte dos casais no Duomo de Milão. 

E falando em fotos, já pensou em levar pra casa lindas fotos (com a Carlina ou não) como recordação do Duomo? Fale conosco

Ciao! Sim, você leu muito bem, existem palmeiras na Piazza Duomo. Um panorama com uma cara decididamente exótica (que também lembra um pouco Miami ou o nosso Brasil), que já causou algumas controvérsias entre os moradores e turistas. 

Esse layout verde na praça foi instalado em 2017 e tem previsão de durar três anos. Tudo decorre da chamada de patrocínio público que o Município de Milão havia lançado para os canteiros da Piazza Duomo, que foi vencido pela Starbucks, o famoso vendedor global de café americano, a fim de abrir sua primeira loja na cidade (atualmente já existem algumas unidades) no Palazzo delle Poste na Piazza Cordusio. Em troca a multinacional deveria cuidar de alguma praça da cidade, no caso a Piazza Duomo.

E que tipo de palmeiras são essas? O Município de Milão explica que as palmeiras plantadas são as Trachycarpus fortunei e provêm de viveiros italianos. Estas palmeiras são usadas para ornamentação mesmo em países como a Escócia e o Canadá e são capazes de resistir a temperaturas muito baixas, até -15 °C. 

Quando foram plantadas em 2017 se ouviu muito falar de perda de identidade, de arrogância de multinacionais e marcas estrangeiras às custas dos bares e cafés tradicionais italianos. As palmeiras da Piazza Duomo não passaram despercebidas e ninguém nunca ficou indiferente. Mas uma coisa boa aconteceu: elas nos fizeram desviar o olhar de nossos empregos habituais para espiar os jardins, olhar para as avenidas, contar as plantas e descobrir quais espécies elas são. Elas nos fizeram perceber que há árvores em Milão, elas nos fizeram admirar a vegetação. E isso é ótimo!

O que você acha das palmeiras da Piazza Duomo? Deixe seu comentário! Bacio.


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Salve! Todo mundo sabe que a Estátua da Liberdade é o símbolo de Nova York, mas talvez não muitos pessoas saibam que na fachada do Duomo de Milão é esculpida uma Estátua da Liberdade, que provavelmente é também sua versão original. Como assim? Te explicamos agora!

Ela está localizada no lado esquerdo da varanda, mais precisamente acima da porta central da Catedral, que remonta a 1810 e foi construído por Camillo Pacetti, que lhe deu o nome “La Legge Nuova” (a nova lei).

As semelhanças entre a Estátua da Liberdade de Milão e a americana são muitas e, por essa razão, muitos acreditam que Frederic Auguste Bartholdi foi inspirado em “A Nova Lei”, criada por Pacetti na era napoleônica, para a criação da Estátua da Liberdade que todos nós podemos admirar hoje em Nova York.

As analogias são muitas: primeiro, ambas as estátuas seguram uma tocha na mão direita, assim como tem uma coroa. A Estátua da Liberdade em Nova York também carrega a tabula ansata (uma tabuleta que evoca uma lei), que está presente na estátua ao lado da chamada “Nova Lei”.

Essa outra estátua é intitulada “A Velha Lei”. O mais extraordinário é que, se você olhar de perto para elas, verá como a combinação dos detalhes dessas duas estátuas reproduz exatamente a Estátua da Liberdade em Nova York.

Muitos falaram de “plágio”, mas, a esse respeito, todos apresentam suas próprias teorias diferentes. Deve-se enfatizar, no entanto, que “A Nova Lei” foi construída 70 anos antes da que se tornou o símbolo de Nova York.

Todo mundo naturalmente tem sua palavra: os franceses dizem que a inspiração veio do Colosso de Rodes (aham), enquanto alguns textos ingleses falam de San Carlone di Arona. Em vez disso, os toscanos reiteram que a fonte é a Estátua da Liberdade da Poesia, localizada no monumento funerário de Giovanni Battista Niccolini, na bela Basílica de Santa Croce, na capital toscana de Florença, criada pelo mestre Pio Fedi.

Entre todas essas teorias, em nossa opinião, a referência à obra de Camillo Pacetti, que também dirigiu a decoração do Arco della Pace em Milão, é a mais provável, ainda que Bartholdi tenha sido simplesmente inspirado por mais de uma estátua. Bom, cada um dos trabalhos citados tem grande valor artístico e cultural e merece uma visita. Até a próxima! 

Ciao! Sempre que viajamos a outras cidades com pouco tempo, tentamos otimizar o roteiro e não perder nada que seja importante de ver. Em todas as cidades existem lugares essenciais que não podem deixar de ser vistos. Claro que o ideal é ter uma semana para visitar tranquilamente, entrar em todos os museus, mas nem sempre isso é possível, então fizemos um super roteiro de 1 dia para você que está com o tempo corrido em Milão (e que isso não se repita!). Vamos lá!

Comece (cedo) pelo Duomo

Nosso lugar predileto em Milão e não precisa de muita apresentação (leia aqui o post que fizemos exclusivamente para ele). O Duomo é imponente, todo feito em mármore branco-rosa de Candoglia, ornamentado com estátuas como a de São Bartolomeu que segura sua própria pele em sinal de seu martírio (isso você precisa ver), e algumas outras estátuas estranhas como a de pugilistas e uma raquete de tênis. Além da primeira Estátua da Liberdade na sua fachada, feita 70 anos antes da americana e serviu de inspiração para essa. São 3.400 estátuas no total, 135 gárgulas e 700 outras figuras. Moramos em Milão a alguns anos e ainda encontramos estátuas que nunca tínhamos reparado, é uma delícia ficar olhando para ele.

Saída da estação Duomo na linha vermelha do metrô: que vista!

E não tenha pressa na sua visita, reserve umas 2h para o Duomo, que abre as 8 da manhã e se começar cedo por ele, terá o dia todo livre para também conhecer outros pontos da cidade. Vá com calma, contemple cada pedacinho de história por dentro e por fora dele, e se o tempo permitir, suba aos telhados, a vista é maravilhosa. Para chegar nele, pegue a linha vermelha (M1) ou amarela (M3) do metrô e desça na estação Duomo. 

Galleria Vittorio Emanuele II

Saindo do Duomo, caminhe até a Galeria que tem forma de cruz e liga o Duomo ao Teatro Scala, ela é chamada de “salotto” de Milão e todas as lojas no seu interior tem o nome escrito em dourado com fundo preto, por regra. Dá pra ser mais elegante? Diz a superstição que para retornar a Roma o turista deve jogar uma moedinha na Fontana di Trevi, de costas e olhos fechados. E para retornar a Milão? Bom, a solução, bem menos elegante é girar 3 vezes o calcanhar direito nas partes íntimas do touro que se encontra no chão de mosaico da Galeria. Isso garante o retorno a cidade.

Pise também no touro para voltar mais e mais vezes a Milão!

Piazza della Scala 

Depois de pisar no touro, continue atravessando a Galleria e chegue ao Teatro della Scala, maior teatro de óperas de Milão e o maior teatro lírico do mundo. Na praça que fica em frente a ele tem uma estátua do Leonardo da Vinci, com um jardim em volta. No teatro, comprar um dos disputadíssimos bilhetes para as óperas é um exercício de paciência, mas mesmo não conseguindo é possível visitar o museu, que é bem bacana também.

Estátua do Leonardo da Vinci

Se nesse momento der uma fominha, almoce um belo risoto, prato típico milanês no restaurante Savini, dentro da Galeria (lugar que Grace Kelly disse ter comido o melhor risoto de sua vida) ou um almoço mais rápido e econômico com um panzerotto, uma espécie de calzone, no Luini ou na Antica Pizza Fritta da Zia Esterina Sorbillo, ambos ficam próximo ao teatro Scala e são deliciosos (veja aqui 10 opções de street food em Milão).

Castello Sforzesco

Ver um castelo nunca é demais

Depois do almoço é sempre bom sentar e descansar um pouco não é? Vá até o Castello Sforzesco e no seu pátio interno aproveite para sentar um pouco, beber uma água na sua fonte de água potável, ver o movimento de moradores e turistas passeando. 

Atrás do Castelo tem o Parco Sempione, aproveite e conheça também

Cenacolo Vinciano – Última Ceia de Leonardo da Vinci

Fôlego recarregado, hora de voltar ao passeio. E a Última Ceia de Leonardo da Vinci em Milão é uma visita obrigatória também, você já percebeu que sempre que pensa na imagem da Santa Ceia vem essa pintura a mente? Leonardo da Vinci praticamente criou o retrato dessa história bíblica. Você tem que ver! Ele foi pintado na parede onde era o refeitório do Convento di Santa Maria delle Grazie e saímos emocionados ao vê-lo, com o tempo a pintura está se apagando e é muito triste saber que uma obra dessa importância está acabando. Para visitá-lo você deve se organizar bem, os ingressos são super concorridos e é praticamente impossível comprar na hora.

Colocamos o Cenacolo nessa ordem, mas dependendo do horário que comprar seu ingresso, troque a ordem desse roteiro, tudo é perto e possível de fazer a pé.

Termine seu dia no Navigli

Impossível ver essa foto e não querer conhecer Milão

Depois de ver a cidade, hora de relaxar fazendo o que os milaneses adoram: um aperitivo no Navigli. Que são dois canais antes usados para transportes de mercadorias de Milão, hoje uma das zonas mais frequentadas e amadas de turistas e moradores.

No Navigli existem vários barzinhos, restaurantes onde os milaneses e turistas fazem o “aperitivo” que é o nosso Happy Hour com a diferença que se come (quantas vezes quiser repetir, sem medo) os buffets disponíveis. Basta comprar uma bebida, cerveja, vinho, um drink, e o buffet é incluso. Nós, e a maior parte daqueles que fazem o aperitivo, já aproveitam e fazem o “apericena“, aperitivo + cena (jantar).

Milão é uma cidade viva e temos certeza que você vai querer voltar mais vezes e com mais tempo. E uma dica extra é que você pode fazer todo esse passeio cultural sendo fotografado por nós do Descubra Milão, fotógrafos a mais de 10 anos, e sair da cidade com as mais lindas recordações e ainda tomar um cafezinho com a gente, legal né? Nos mande uma mensagem para saber mais! 

Até a próxima! Bacio.

A Basílica Catedral Metropolitana da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, mais conhecida como o Duomo de Milão, é a Catedral da Arquidiocese da cidade. Símbolo da capital lombarda, e localizado na praça homônima no centro da metrópole, é dedicada à Santa Maria Nascente, que é a Madonnina.

Madonnina com bandeira italiana. Imagem retirada do site oficial do Duomo de Milão

A Madonnina com mais de 108,5 metros de altura, está sobre a mais alta torre da Catedral e começou a ser feita em 1774. Feita em placas de cobre, coberta em ouro, é o maior símbolo da cidade e protege a todos nós de Milão.
Ela representa não apenas a religiosidade, mas também o sentido cívico da cidade. Em ocasiões de eventos religiosos e civis solenes, à direita da escultura fica a bandeira italiana acenando (como na imagem acima).

Segunda uma inicial tradição, depois uma lei, nenhum prédio poderia ser mais alto que ela na cidade. Até 1954, quando o “Pirellone”, prédio da Pirelle com 127 metros quebra essa lei. Hoje já existem alguns mais altos, mas nenhum deles fica tão perto do Duomo a ponto de “atrapalhar” sua imponência.

A Madonnina está disponível em reprodução oficial de edição limitada. Com a compra você entra no projeto “Adotta una Guglia” (Adote uma torre), e o valor vai para a restauração do Duomo. O valor da reprodução é de 100 euros e ela pode ser adquirida no Museu do Duomo, que fica ao lado do mesmo.

O Duomo de Milão, catedral em homenagem a Madonnina, vem do latim domus (casa) é a casa de Deus e a igreja mais importante de uma cidade. Começou ser construído entre 1386 e 1387, onde o Arcebispo Antonio da Saluzzo projetou uma nova catedral, que ficaria no lugar da Igreja de Santa Maria Maggiore, que foi demolida em partes durante a construção do Duomo. Ele é feito inteiro em mármore branco-rosa de Candoglia. Atualmente o Duomo é dono de sua própria marmoraria, a fim de ter todo o material necessário a eventuais restauros. O projeto da Catedral demorou mais de 500 anos para ficar pronto, sendo sua fachada a última a ser finalizada. O Duomo foi usado para a coroação de Napoleão Bonaparte como Rei do Reino de Itália em 26 de maio de 1805.

David e Golias na fachada do Duomo

O Duomo é a igreja com o maior número de estátuas, são 3.400 delas, 135 gárgulas e outras 700 figuras, algumas bem estranhas como uma raquete de tênis e pugilistas, além de uma estátua do Mussolini. Falando em estátuas, uma de suas mais famosas é a de São Bartolomeu Apóstolo, que é normalmente confundido com um homem musculoso, mas na verdade é a imagem do Santo envolto por sua própria pele em sinal de seu martírio. Na sua fachada existe uma escultura de David e Golias, bem interessante de se ver também. Agora, uma escultura bem particular é “La Legge Nuova” (A nova lei) e é a inspiração para a famosa Estátua da Liberdade americana, sendo feita 70 anos antes!

“La Legge Nuova” escultura da esquerda

O Duomo é cheio de curiosidades e lendas, e é impossível vir a Milão e não visita-lo, aproveite para subir no telhado e ter uma vista maravilhosa da cidade, ou visitar seu subterrâneo, que conserva os restos arqueológicos da antiga basílica romana de Santa Tecla e do batistério também romano, de San Giovanni alle Fonti. Descobriram esses restos durante as escavações para o metrô nos anos 60.

Incrível não?