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Drácula

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Sempre foi meu sonho visitar o Castelo do Drácula na Transilvânia. Como disse no post sobre Bucareste, sou apaixonada pela história dele. Consegui realizar esse sonho e conto um pouquinho como foi!

O Castelo está na cidade de Bram, na Transilvânia, e foi a hospedagem de Vlad Tepes, o empalador, por apenas uma noite. Mesmo assim o Castelo é famoso por ser o do Conde Drácula, personagem inspirado nele por Bram Stoker, famoso escritor irlandês.

Linda montanha de pedra em Brasov

Com um carro alugado (é possível chegar de trem também, mas preferimos alugar o carro) e chegamos em Bram em quase 3 horas, saindo de Bucareste. A estrada é boa, chegamos sem nenhum problema e não tem pedágio. A cidade de Bram é bem pequena e charmosa, e você já sabe que está perto do Castelo pela fila de carros que segue até ele. Existem alguns estacionamentos pagos e alguns estacionamentos na rua gratuitos com poucas vagas, demos sorte e achamos uma. Não tem perigo nenhum, se achar uma vaga, pode deixar tranquilamente. O clima da cidade é de um turismo bem bacana.

Em volta do Castelo existem muitas lojas e barraquinhas vendendo todos os tipos de lembrancinhas, camisetas, imãs, canecas, canetas, tudo que a imaginação mandar. Como eu amo feirinhas, fiquei um tempão tentando escolher uma camiseta do Vlad e alguns imãs para nossa coleção, já tinha comprado em Bucareste um muito legal com o rosto do Drácula estampado numa nota, mas queria mais. Os vendedores falam minimamente o inglês e dá pra se comunicar bem, nem que seja apontando, fiz isso várias vezes porque definitivamente não entendo nada de romeno.
A moeda da Romênia é chamada de Lei, e é próxima ao real na cotação, e os preços na Romênia são bem atrativos. Uma camiseta na feirinha custou 30 Lei, muito bonitinha. Uma caneca custa de 5 a 10 Lei e os imãs entre 5 e 12 Lei. Inclusive, passe em algum mercado na Romênia, dá vontade de comprar tudo, é tudo é muito gostoso. Não esqueça de comprar quantos pacotes de pão-de-mel você puder carregar, são surreais!
Carol no Castelo de BramArmaduras do CasteloQuadro de Vlad TepesUma das salas do CasteloO Castelo, maravilhoso!Carol entrando no CasteloA entrada do CasteloCruz que fica quase na entrada do CasteloQue Castelo é esse? Lindo!

O Castelo é de fácil acesso e dá para comprar os ingressos na porta sem nenhum problema ou online sem acréscimo de valor, não é por hora marcada, comprando o ingresso pode usar quando quiser. Apenas atenção nos horários porque no inverno a última entrada é as 16 horas. Custa 20 Lei adulto e é possível consultar todos os preços no site do Castelo www.bran-castle.com

A nossa visita durou cerca de 2 horas e meia, o Castelo tem muita coisa para ver, muita coisa interessante e é muito bonito e bem conservado. Apesar do Castelo ter como seu principal “astro” o Conde Drácula, grande parte do Castelo tem como exposição outros assuntos, como o quarto da Rainha Maria da Romênia, e o quarto de alguns príncipes, por exemplo. Sobre Vlad Tepes existe o famoso quadro com seu rosto e sua árvore genealógica, entre outras coisas. Existem também menções a outros filmes de terror sobre vampiros.

Iron MaidenCadeira de torturaIron Maiden

Compramos o ingresso por 10 Lei para visitar a sala de tortura, onde fica em exposição aparelhos medievais de tortura como uma Iron Maiden ou dama de ferro, uma cápsula de ferro com um rosto esculpido, usada para pequenas torturas onde o torturado ou condenado pudesse responder ao interrogador ou sofrer ferimentos através de facas ou pregos. Você pode lembrar da banda inglesa Iron Maiden também com esse nome, nós lembramos, é a banda preferida do Rodrigo.

Saindo do Castelo, ainda no seu jardim é possível fazer as famosas fotos no pé do Castelo (a inspiração para a nossa foi uma do Alice Cooper nesse Castelo) e uma coisa é verdade, ele pode não ser a casa do Drácula, mas é muito imponente e amedronta pela sua altura. Ele fica em cima de uma pedra altíssima, parece de mentira.

Depois de fazer várias fotos e antes de ir embora, pude provar o Kurtőskalács de origem húngara, mas facilmente encontrado na Romênia, é um meio entre um pão e um doce. Feito em forma cilíndrica numa espécie de churrasqueira, fica girando e assando, deixando ele crocante e macio, caramelizado e docinho, podendo vir com uma cobertura de amendoim, castanha, e várias outras. Ele é quentinho e gigante, mas acredite, ele é tão gostoso que acaba rapidinho. Custou 12 Lei. O problema agora é achar esse pão aqui em Milão, que não tem e queríamos comer todo dia.

Na nossa visita ao Castelo não encontramos nenhum vampiro, infelizmente, mas a visita valeu muito a pena e superou nossas expectativas. Não apenas porque sou uma grande fã do Drácula (no caso do Rodrigo que virou fã também, acho que de tanto eu contar histórias do Drácula para ele), mas porque o castelo e a cidade de Bram são diferentes e encantadores. Até mais!