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Ciao! Poucas cidades no mundo são elegantes como Milão, afinal ser considerada a Cidade da Moda não é para qualquer um. E nada mais justo que ter um museu dedicado ao mega estilista italiano Giorgio Armani. Giorgio, que há quarenta anos definiu uma nova identidade na moda, desafiou todo o correr do tempo com suas cores e fluidez de tecidos, desconstruiu e construiu tendências. Esse museu é um espaço que oferece a sua visão de mundo entre o masculino e feminino, e revela todos os segredos da sedução moderna, mudando não apenas o nosso modo de vestir, mas também o nosso modo de pensar. Com muito orgulho fomos visitá-lo e te contamos tudo!

Entrada do museu

Impossível não reconhecer o Museu Armani Silos olhando da rua. Ele se destaca por sua arquitetura branca, cujas formas repetitivas da fachada emergem das árvores e do verde que segue o perfil do prédio. O projeto arquitetônico Armani Silos foi seguido pessoalmente por Giorgio Armani, que buscou um rigor forte, um estilo racional e uma arquitetura sóbria e monumental. Ao criar o novo espaço, Armani decidiu preservar a forma original deste lugar, fortemente ligada à sua função inicial: um armazém de grãos para uma grande indústria multinacional (Nestlé). O edifício foi construído em 1950 e, após a última reforma, tem uma área de 4.500 metros quadrados distribuídos em quatro andares. Diferente do aspecto original, uma faixa de janelas foi inserida na parte superior da fachada, como para lembrar uma coroa que circunda esse edifício. 

Os espaços interiores são muito amplos e regulares: grandes salas quadradas permitem que as exposições sejam montadas facilmente, modulando os espaços. O estilo interior é minimalista e as paredes e tubos de concreto pintados de preto contrastam com as paredes e pisos de concreto cinza. Giorgio escolheu esse espaço pela sua simplicidade, funcionalidade e sem nenhuma decoração supérflua. O lugar é lindo e elegante já na entrada.

“Eu escolhi chamá-lo de Silos porque ali eram conservados os grãos, material para viver. E assim como a comida, o vestir serve para viver.” Giorgio Armani

A dança entre os estilos, acessórios, tecidos faz todo o sentido e meia hora ali dentro faz parecer 30 segundos. Dividido por temas como androginia, étnico, luzes, exotismo e outros, não segue uma ordem cronológica. São 600 peças, 400 roupas e 200 acessórios e é um presente do estilista a cidade de Milão.

Todo o piso térreo do Armani Silos é dedicado a exposições temporárias de arte contemporânea, que se sucedem ao longo dos meses, criando uma nova escolha no panorama artístico de Milão e seguindo o exemplo de outras “casas” de moda, como a Prada com o sua Fondazione Prada e o Observatório Prada, também em Milão. A próxima mostra temporária será HEIMAT. A SENSE OF BELONGING, do grande fotógrafo Peter Lindbergh, que começa dia 22 de fevereiro e vai até 2 de agosto de 2020. Realmente imperdível.

Piso térreo do Armani Silos

No térreo há também uma loja de presentes, separada da entrada por uma grande parede retroiluminada e em seguida, a bilheteria, com acesso aos banheiros e um pequeno espaço para a cafeteria, com vista para o exterior, equipado com guarda-sóis e várias mesas.

Milão cada vez mais entende seu grande papel na moda e expõe isso ao mundo. Esse museu é parada obrigatória para estudantes e amantes da moda, onde é possível ver toda a genialidade do grande Giorgio Armani. Bacio!

O bilhete custa 12 euros e a entrada é gratuita todo primeiro domingo do mês
Site do museu www.armanisilos.com


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