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Ciao! O italiano é uma das línguas mais bonitas e românticas do mundo mas infelizmente não é tão fácil de falar quanto parece. E quem visita a Itália, as vezes fica perdido sem entender nada. Pensando nisso criamos um dicionário básico de italiano para viagem que vai te ajudar a pedir um café, perguntar onde é o banheiro e até pedir a conta. Andiamo!

PALAVRAS BÁSICAS E SAUDAÇÕES 

Ciao (oi e tchau)

Salve (oi)

Scusi (desculpe, com licença) 

Grazie (obrigado)

Grazie mille (muito obrigado) 

Per favore (por favor)

Va bene (ok)

Arrivederci (até logo, adeus)

Prego (de nada, pronto)

(sim)

No (não)

Oggi (hoje)

Domani (amanhã)

Ieri (ontem)

Buongiorno (bom dia) 

Buon pomeriggio (boa tarde) 

Buona sera (boa noite) 

Buonanotte (boa noite, indo dormir)

Sinistra (esquerda) 

Destra (direita)

Niente (nada) 

Nessuno (ninguém)

Non capisco italiano (não entendo italiano)

Ospedale (hospital)

ALIMENTAÇÃO

Pranzo (almoço) 

Cena (janta) 

Colazione (café da manhã)

Merenda (lanche)

Ristorante (restaurante) 

Caffè (bar, cafeteria) 

Acqua (água)

(chá)

Caldo (quente)

Freddo (frio)

Pane (pão)

Riso (arroz) 

Burro (manteiga) 

Birra (cerveja) 

Vino (vinho)

Carne (carne)

Pollo (frango)

Pesce (peixe)

Bicchiere (copo)

Tazza (taça)

Tavolo (mesa)

Bevande (bebidas)

Quanto costa? (quanto custa?)

Il conto per favore! (a conta, por favor!)

Bagno (banheiro)

Aperto (aberto)

Chiuso (fechado)

TRANSPORTE

Biglietto (passagem) 

Treno (trem) 

Pullman / Bus (ônibus) 

Metropolitana (metrô) 

Passaporto (passaporte)

Bagaglio (bagagem)

Partenza (partida)

Arrivo (chegada)

Imbarco (embarque)

Ritardo (atrasado)

Nome / Cognome (nome/sobrenome)

Acquistare (comprar)

Entrata (entrada) 

Uscita (saída)

DIAS DA SEMANA

Lunedì (segunda-feira) 

Martedì (terça-feira) 

Mercoledì (quarta-feira) 

Giovedì (quinta-feira) 

Venerdì (sexta-feira) 

Sabato (sábado) 

Domenica (domingo)

NÚMEROS

Uno (um)

Due (dois) 

Tre (três)

Quattro (quatro)

Cinque (cinco)

Sei (seis)

Sette (sete)

Otto (oito)

Nove (nove)

Dieci (dez)

E fique tranquilo, você não precisa falar italiano perfeitamente para viajar para a Itália, o importante é saber se virar. E usando uma palavra ou outra do dicionário básico de italiano para viagem do Descubra Milão, além de aprender você vai se divertir bastante falando italiano. Buon Viaggio! 


SUPER DICA! Está vindo para Milão? Faça nossa sessão fotográfica! Todos nós amamos ver fotos de uma boa viagem e lembrar dos bons momentos, não é mesmo? Fale conosco e agende já sua data.

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Ciao a tutti! Nenhuma viagem à Itália é completa sem conhecer e experimentar os seus sabores. Quando visitamos a Itália pela primeira vez, ainda antes de pensar em morar, voltamos para o Brasil com a mala cheia de coisas, geléias, uns 20 tabletes de chocolate, café, vinhos, de tudo! E agora que morando aqui, sempre que alguém vem nos visitar é a mesma coisa, nos perguntam o que levar de melhor e todos voltam com as malas cheias. Então é normal bater aquela dúvida, isso pode? O que levar? Dá vontade de levar tudo! Nossos pais vieram recentemente e compraram tanta, mas tanta coisa que tivemos que emprestar uma mala. É normal! As comidas aqui são gostosas e você tem que levar um monte pro Brasil mesmo. E nesse post ajudamos nessa bacana tarefa de escolher o que levar na sua mala de volta. Estes produtos podem ser encontrados facilmente nos supermercados, e temos certeza que não vai faltar nada para matar a saudade ou presentear a família e os amigos quando chegar em casa. Vamos agora descobrir os 10 produtos deliciosos da Itália para levar na mala?

Café

Aqui indicamos duas excelentes opções: Lavazza Oro e Illy. Os dois são ótimos cafés que você pode encontrar no supermercado, particularmente nós preferimos o Lavazza Oro, mas o Illy vem logo atrás na preferência, além de vir em uma linda latinha, então para presente é perfeito. 

Dica: a Bialetti e suas clássicas cafeteiras mokas, para presente e para nós mesmos, o cafezinho fica uma delicia! Quer saber mais sobre os tipos de café italianos? Clique aqui

Macarrão 

Impossível falar em Itália sem falar de macarrão. E aqui indicamos algumas marcas: Garofalo, Rummo, Molisana, Voiello e De Cecco, que são as nossas mais facilmente encontradas por aqui e não dá para escolher uma, são todas ótimas. Você deve estar se perguntando: ué, e a Barilla? Bom, a curiosidade é que os italianos nem gostam tanto assim da Barilla, preferem qualquer outra marca a ela, que não tem a melhor entre as qualidades. Eles só a compram quando o preço dela no supermercado é baixíssimo. Então vindo pra cá, escolha outra marca que não a Barilla, afinal ela já temos no Brasil rs prove uma diferente.

Gianduia

Existem muitos chocolates maravilhosos aqui, como a gianduia, que é um chocolate feito com pouco cacau, açúcar e avelãs e é típico de Turim, norte da Itália. No Brasil a gianduia existe mas é um pouco mais caro e difícil de encontrar. Na Itália existem muitas opções, com as mais diversas embalagens, que além de muito gostoso é uma ótima opção de presente. A marca Pernigotti é fácil de encontrar e é uma delícia! 

Geléia

Existem muitas geléias deliciosas aqui na Itália, mas essa é a nossa preferida. Se chama Fior di frutta e tem um sabor bem delicado e definido, com uma textura cremosa que vale a pena por na mala.

Pan di Stelle

Biscoito feito de cacau e coberto com pequeninas estrelas de açúcar. É um biscoito adorado aqui e temos absoluta certeza que será uma ótima escolha para levar na mala da Itália. Tem até a versão cremosa do Pan di Stelle para passar no pão.

Arroz para risoto

Prato típico de Milão! Quem não ama um bom risoto? Mas para isso é preciso um bom arroz. São 4 tipos que rendem um bom risoto: Carnaroli, Vialone nano, Roma e Baldo, que são aqueles com grãos pequenos e redondos. Existem muitas marcas no mercado, escolha um desses 4 tipos que escolherá bem, de qualquer marca, todas são ótimas!

Dica: leve um pacotinho de zafferano, que é o açafrão, e faça um risoto milanês quando chegar no Brasil.

Molho para macarrão

Quer um molho ótimo e prontinho para o uso? Escolha a salsa Datterini da marca Mutti que é docinho e cremoso, ou ainda um pesto da mesma marca…afinal, quem não ama pesto?

Queijo

O rei dos queijos italianos, o Parmeggiano reggiano ou o Grana Padano devem estar em sua mala. Nada melhor que ralar um pouquinho no seu macarrão e lembrar um pouco mais das delicias da Itália.

Atenção para escolher um queijo com uma embalagem lacrada e original de fabricação, com rotulagem que possibilite a sua identificação do fabricante. 

Azeite

Um dos melhores azeites do mundo, não deixe de levar um da Itália na sua mala. Na hora de comprar, repare na embalagem se está escrito DOP, se estiver, pode comprar sem medo, essa classificação quer dizer que a origem do produto é controlada e a qualidade garantida. Normalmente essas embalagens douradas ou prateadas como na foto acima são “DOP”.

Dica: use seu delicioso azeite quando chegar no Brasil fazendo um belo pesto e surpreenda seus convidados. Te ensinamos a receita completa aqui

Vinho

Leve pelo menos um vinho da Itália na mala! Aqui eles são maravilhosos e existe uma infinidade de opções nos supermercados, escolha um que achar interessante. Nós adoramos por exemplo o Chianti, que combina muito bem com carnes, salames, queijos e tem um sabor marcante, além de ser fácil encontrar. 

O que posso levar na mala?

As bebidas alcoólicas na bagagem despachada que possuem um teor alcoólico inferior a 24% não possuem restrições de quantidade, mas esse transporte precisa respeitar a franquia de bagagem despachada e estar devidamente embalada. Já as bebidas com teor alcoólico entre 24% e 70% são permitidos até 5 litros por passageiro. Bebidas com teor alcoólico superior a 70% são proibidas. Para poder despachar esses volumes é necessário utilizar uma embalagem adequada, acondicionando as garrafas em dois sacos de retenção (que sejam impermeáveis em caso de rompimento da embalagem) como o plástico bolha, por exemplo. Caixas de bebidas alcoólicas também são permitidas, desde que estejam com a etiqueta LR (Limite de Responsabilidade – basta assinar um documento se responsabilizando por qualquer dano a embalagem).

Todos os alimentos devem estar acondicionados em sua embalagem original de fabricação, com rotulagem que possibilite a sua identificação. Podem vir na mala os produtos cárneos industrializados destinados ao consumo humano (esterilizados comercialmente, cozidos, extratos ou concentrados de carne, etc); – produtos lácteos industrializados (queijo com maturação longa, por exemplo); – produtos derivados do ovo (ovo em pó, ovo líquido pasteurizado, clara desidratada, etc); – pescados (salgado inteiro ou eviscerado dessecado, defumado eviscerado, esterilizado comercialmente).

A fiscalização em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais é feita pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Mapa. O trabalho de inspeção evita a entrada de pragas que possam causar danos ao meio ambiente. (Fonte: Ministério da Agricultura). 

Seguindo direitinho essas regras sua volta será tranquila e vai poder aproveitar todas as delícias que levar da Itália. Até a próxima, bacio!

Moro em Milão e isso você já deve saber, mas uma coisa que talvez você não saiba é o fácil acesso que morando aqui tenho aos outros países europeus. No Brasil falar que conhece três países é automaticamente virar o “viajante” da turma. Aqui a excursão do colégio é ir até Paris conhecer o Louvre, e não estou falando de excursão de escola francesa. Claro que a Europa sendo pequena é mais fácil essa troca. Em São Paulo com a distância que chego de Milão em Lugano na Suíça, não chego em Santos (que saco ter nascido em um país tão grande). 

E falando em facilidades, não só territoriais, um dia olhando as promoções do Black Friday, encontro passagens da Ryanair de 5 euros para Berlim. Poxa, compro uma pizza com 5 euros! E quando aparece esse tipo de preço não é uma questão de escolha ir, é uma obrigação, é o destino te dizendo que você vai conhecer outro país e não comer outra pizza. Poucos meses depois pego minha mochila (sim, vou só com uma mochila), a Ryanair tem passagens muito baratas mas até o ar que você respira é cobrado por fora (menos uma mochila de bagagem de mão). Sendo assim, me recuso a pagar o valor de outra pizza em uma mala extra (usar uma calça jeans por 3 dias não é pecado) e vou com o maridão passar um fim de semana na cidade que se tornaria a minha predileta depois de Milão.

Quando o avião aterriza e os italianos batem palmas para o piloto que conseguiu essa incrível proeza de pousar (eles fazem isso, me divirto), chego e minha primeira impressão de Berlim foi: que cidade esquisita! O hotel que fiquei está localizado na parte soviética da antiga divisão do muro, e a primeira rua que andei foi a Karl Marx, olhando as lojas logo me veio a lembrança do Mappin, com aquelas propagandas dos anos 80, me senti novamente criança, estacionada no tempo, e logo já pensei, gastei errado aqueles 5 euros, podia ter pego a pizza. Meio decepcionada com a cidade vou até a East Side Gallery, que é o lado leste do antigo muro de Berlim, e foi preservado da demolição virando uma galeria de arte a céu aberto. Eu queria ver isso de perto, e realmente é muito interessante e te faz refletir sobre o quão aquela cidade foi impactada, triste de ver que em uma madrugada tudo mudou para eles. Os muros, porque são dois, com uns metros de distância e um vão livre no meio deles, são realmente impossíveis de escapar. Hoje o que sobrou, virou uma obra de arte, com grafites de diversos artistas, lindo mesmo. 

East Side Gallery, quando voltei a Berlim no inverno. Repare nos dois muros.

E no meio de todos os turistas, inclusive eu, tirando todas as fotos possíveis, um carro vermelho pára com tudo numa vaga em frente ao muro e todo mundo olha assustado. Não era nada, ele estava só estacionando, mas uma coisa me chama atenção: Ramones Museum escrito em um poste. Naquele momento a East Side Gallery não é mais tão importante, não me entenda mal, ela sempre vai ser importante, mas um museu dos Ramones?! Nunca ouvi falar disso, preciso ver. Jogo no GPS e era só atravessar o rio Spree (eu já estava em uma das margens).

Poste com a propaganda do RAMONES MUSEUM e o carro vermelho.

Saio correndo como se tivesse descoberto o fim do arco íris e um potão de ouro só pra mim. Atravessar o rio pareceu uma eternidade. Entro no lugar e uma surpresa, não era todo mundo de cabelinho preto comprido, all star e franja? Bom, o rapaz super simpático que fica no balcão era, mas e a decoração? Parece a casa de uma avó que deixa seus netos que ouvem punk escreverem na parede. Mesmo com calor de 30 graus, o ambiente familiar me faz pedir um café, não uma cerveja. Poxa! eu ainda estava confusa. E uma mini xícara florida de porcelana, um café delicioso terminam de me conquistar. Gostei desse lugar.

Olha a xícara florida! Own…

Um bar-café-museu-lojinha com todo o seu contraste entre as paredes rabiscadas com os nomes das bandas que tocam no local, flyers dos shows dos Ramones pelo mundo, fotos do Dee Dee, Johnny, Joe, Marky, CJ, cadeiras de madeira, lustres com franjinhas direto dos anos 30 (tudo ali tem que ter franjinha acho), camisetas a venda e uma porta estilo velho-oeste que te faz entrar no museu nos fundos do café fizeram eu me sentir ainda mais em casa. Vi que comprando uma camiseta ou um café o ingresso do museu ficava mais barato. Opa, porque não? Quero tomar o café, visitar o museu e andar pelo mundo todo com essa camiseta e mostrar que esse lugar existe. E o mais legal? Comprando o ingresso, ganhei um PIN e posso entrar eternamente no museu (na hora ele já foi parar na parte mais aparente da minha mochila). Já voltei lá algumas vezes (agora consigo beber cerveja) e esse Pin é realmente um passe eterno para o Museu.

Como tudo ali parece vir direto da casa de alguém, o museu não é diferente, uma coleção de um super fã, mais completa que muito museu de verdade por ai. Corredores estreitos que mantém e preservam o legado da banda em uma ordem cronológica. Que legal ver as letras originais de “Judy is a punk”, “Listen to my Heart” e do grande clássico “Blitzkrieg bop” e foi impossível não ouvir a voz do icônico Joe Ramone cantando junto. E falando nele, seu all star, calça jeans e luvas estão ali. Do Mark encontrei o all star e as baquetas autografadas e reparei que minha insistência em usar all star por toda a vida tem muita referência. Meu Ramone favorito, o Johnny, tem sua camiseta verde água e calça jeans usadas em shows ali e ele tinha quase o meu tamanho! Ele não era muito alto. O ”novo” baixista CJ Ramone não é esquecido, óbvio, com seu baixo também exposto e a máscara do Pinhead completa tudo.

A famosa placa “GABBA GABBA HEY” que era utilizada pela banda nos shows ganha lugar de destaque, perto de fotos de momentos da banda em sua vida privada, como o casamento do Dee Dee e uma foto com a Linda, Joe e Jonnhy na mesma sala. Todo tipo de merchandising que a banda vendia em seus shows, como palhetas vendidas por apenas 1 dólar e também recortes de jornais que mostram sua trajetória, inclusive como foram notificadas as mortes de alguns de seus integrantes. Uma sala especial dedicada ao filme Rock ‘n’ Roll High School e ingressos de todas as fases dos Ramones, inclusive os legendários shows que fizeram no Brasil, com abertura do Sepultura ou o set list do último show em Los Angeles, que teve participações especiais como Eddie Vedder, Sound Garden e Lemmy Kilmister, mantém viva a memória de uma das maiores bandas de punk de todos os tempos e uma das minhas preferidas.

Exibindo com orgulho a camiseta do Museu no Estádio Olímpico de Berlim.

Sério, tem absolutamente tudo! E se estiver em Berlim se perca no pequeno e aconchegante museu, gaste horas vendo cada detalhe, cada letra, cada show, relembre a banda, cada um de seus integrantes e saia de lá ainda mais fã, como eu com certeza sai. É um verdadeiro túnel do tempo. Feliz com o que vi, saí dali vestindo minha camiseta nova e a certeza que meus 5 euros foram muito bem gastos. Hey Ho! Let’s Go!

www.ramonesmuseum.com
Oberbaumstraße 5, 10997 Berlim – Alemanha