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Ciao! E se dissermos que é possível fazer uma visita guiada exclusiva com duração de cerca 90 minutos, durante os quais você terá a oportunidade de descobrir a Galleria Vittorio Emanuele II como nunca a viu antes? Sim, é possível e vamos te contar todos os detalhes dessa visita única, imperdível e dividida em três partes. Vamos então descobrir?

Tour Galleria inedita

O tour Galleria inedita começou a poucos dias e tivemos o prazer de participar de seu primeiro grupo de visitantes. O passeio começa nas Salas do Rei da Galleria Vittorio Emanuele onde, entre estuques e decorações do século XIX, é possível admirar uma parte da coleção do Museu Leonardo3: uma exposição única no mundo e em evolução contínua que permite descobrir construções inspiradas nos desenhos de Leonardo da Vinci, muitas delas inéditas e nunca realizadas antes.

Leonardo3 Museum: o mundo de Leonardo em Milão

O Museu Leonardo3 nasce em 2013 na entrada da Galleria Vittorio Emanuele com a piazza Scala e é uma oportunidade única e imperdível para a descoberta e estudo do gênio multifacetado de Leonardo. Aqui, é possível interagir com a produção de Leonardo da Vinci em mais de 200 máquinas 3D e reconstruções físicas funcionais.

O Manuscrito B, o Código de Voo e o Código Atlântico – que contêm a maior parte dos estudos tecnológicos, científicos e de engenharia de Leonardo – são a fonte histórica do longo trabalho de reconstrução do grande gênio. A partir da análise dos manuscritos, máquinas inéditas foram recriadas. É possível consultar os manuscritos de Leonardo da Vinci em formato digital e interagir com suas invenções de formas novas e envolventes, algumas voltadas especificamente para crianças, como o “Laboratório de Leonardo” – que permite montar invenções e imprimir seu próprio certificado de inventor.

Como já dissemos, durante o tour Galleria inedita, só uma das salas do Leonardo3 Museum é visitada, porém é possível fazer uma visita mais aprofundada e completa a todo o Museu. Vale a pena e é uma visita recomendadíssima para crianças. Nesta sala, inclusive, janelas já nos dão uma vista mágica da Galleria Vittorio Emanuele II.

Visita a Galleria Vittorio Emanuele II

Saindo da rápida visita ao Leonardo3 Museum, descemos com um guia (a visita é sempre guiada) até a Galleria Vittorio Emanuele II, onde curiosidades e segredos são contados. Entre elas: os andares superiores da Galleria inicialmente eram casas de pessoas comuns, de famílias mesmo e não eram absolutamente de luxo. A família Campari (da famosa bebida) começou seu negócio de sucesso bem onde hoje funciona o Caffè Motta e a casa da família ficava no andar superior (hoje Burger King).

Outra curiosidade é o lugar que fazia os bolos preferidos de Giuseppe Garibaldi e que ainda hoje está em funcionamento: o restaurante Biffi, bem no comecinho da Galleria Vittorio Emanuele de quem vem do Duomo. Além disso, os quatro mosaicos que decoram o teto central da Galleria representam os 4 continentes conhecidos na época de sua construção: América, Europa, Ásia e Africa… em Milão, sempre olhe para todos os detalhes do chão ao teto.

Galleria Vik Milano Hotel

Após descobrirmos diversas curiosidades de Leonardo e da Galleria, o tour termina com uma visita luxuosíssima ao Galleria Vik Milano Hotel, que fica dentro da Galleria, nos andares superiores. Um hotel de luxo, onde arte, beleza e design desempenham um papel central.

O Galleria Vik Milano tem 89 quartos e suítes com design exclusivo, lindamente decorados por 40 artistas de todo o mundo, que realçam ainda mais o rico patrimônio artístico milanês. É uma verdadeira celebração da história, cultura, arte, arquitetura e espírito através de um design distinto que destaca a arte do passado e do presente para criar uma experiência única para seus hóspedes.

Pense que uma das raras cópias oficiais de “O Pensador” do artista Auguste Rodin nos aguardo já no saguão e cada detalhe, do tapete aos corredores, das paredes, as luminárias, passando até pelos banheiros, é pensado e criado nos mínimos detalhes.

A visita passa por alguns dos mais lindos quartos do Vik, todos com vista para a magnífica Galleria Vittorio Emanuele II que é de cair o queixo. E com isso podemos afirmar: o tour Galleria inedita é um dos passeios obrigatórios para quem está em Milão.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Tour Galleria inedita
Sextas-feiras às 18h (com o mínimo de 10 e máximo de 15 participantes)
Ingressos a €25, compre aqui

Leonardo3 Museum (é possível visitar apenas o Museu)

Aberto todos os dias das 10h às 18h
Adultos €12
Estudante € 10
7 a 18 anos € 9
Crianças até 6 anos € 1

Bilhetes família (mínimo 3 pessoas)
Adultos (até 2) € 10
Crianças de 7 até 15 anos €6

Bilhetes na bilheteria do museu ou aqui
Para visitas guiadas em português, envie um email para gruppi@leonardo3.net

Galleria Vik Milano Hotel
Valores variados, para mais informações e reservas consulte o site

Ciao! Quem não conhece o Campari ou o Campari Bitter, o mítico aperitivo? Americano, Negroni, Negroni Sbagliato, Milano-Torino, Garibaldi… todos esses drinks não existiriam sem Campari! Fomos descobrir a Galleria Campari, o museu de uma das maiores e mais icônicas marcas italianas e contamos tudo. Vamos lá!

Campari nasce em Milão

Pense que não existiria Campari sem Milão e seus laços começam já no início da década de 1860, quando Gaspare Campari mudou-se da província de Novara para promover um licor de sua própria invenção à base de ervas, plantas aromáticas, frutas, álcool e água. E é aí que a história fica interessante, pois Gaspare tinha uma uma lojinha na parte da cidade onde hoje temos a Galleria Vittorio Emanuele e com o projeto de demolição dessa área para dar lugar a luxuosa Galleria, Gaspare consegue em troca uma licença para abrir suas próprias instalações na então recém-criada Galleria Vittorio Emanuele II.

Gaspare e sua família moram e trabalham no exato lugar onde atualmente é a Motta Milano 1928, bem na entrada esquerda da Galleria Vittorio Emanuele II, onde no andar térreo funcionava seu bar, a produção de Campari acontecia nos porões (até 1904, quando abrem a fábrica em Sesto San Giovanni) e no andar superior a casa da família, casa essa inclusive que nasce Davide Campari, responsável por levar a marca a excelência conhecida mundialmente. Inclusive Davide foi a primeira pessoa a nascer na Galleria Vittorio Emanuele, que honra! 

E na novíssima Galleria Vittorio Emanuele, a sorte do espaço e do produto Campari é imediata, também graças a campanhas publicitárias de sucesso que iniciam uma sólida relação entre a marca e o mundo da arte que marcará toda a história da Campari. Entre as colaborações mais conhecidas podemos citar a de Cesare Tallone, autor do primeiro calendário publicitário, com Marcello Dudovich, inventor do cartaz que representa dois amantes em fundo vermelho, precursor do conceito de “paixão vermelha” ainda hoje ligado a comunicação da marca, com o futurista Fortunato Depero, inventor da garrafa monodose do Campari Soda, e muitos outros.

O que encontramos na Galleria Campari

O espaço da Galleria Campari é dedicado às marcas Campari e Campari Soda e sua comunicação através da arte e do design. A Galeria Campari nasce no prédio que de 1904 a 2005 foi sua fábrica, em Sesto San Giovanni, quando esta ainda era ainda um campo próximo a Milão (hoje Sesto San Giovanni faz parte da grande Milão), sendo assim, Mario Botta, o arquiteto que concebeu a Galeria Campari como museu, começou daqui: do passado, da fábrica, da tradição. Tanto é que a fachada que vemos hoje é a original da antiga fábrica.

Assim que você entra na Galleria Campari, uma jornada interativa irá te envolver. Aqui você encontrará uma seleção do Arquivo Campari, que reúne mais de 3.000 obras em papel, pôsteres originais da Belle Époque, pôsteres e gráficos publicitários das décadas de 1930 a 1990, carrosséis, comerciais de diretores renomados e objetos feitos por consagrados designers. A exposição é interativa e multimídia, uma delícia de se visitar assim como degustar um bom Campari.

Aberta ao público desde 2010, por ocasião dos 150 anos da empresa, a Galleria Campari é um espaço evocativo, mas também um centro de pesquisa e produção cultural, que resume muito do que tornou Milão e nosso país grandes: arte, design e capacidade de fazer negócios, onde a inovação está nas bases sólidas oferecidas por tradição, como tudo na Itália.

Temos certeza que você vai adorar a visita! Cin Cin

Informações da Galleria Campari

Onde?
Viale A. Gramsci, 161 Sesto San Giovanni – Milão

Quanto?
Adultos 12.00€ 
Crianças 6-13 anos 8.00€
Crianças 0-5 anos gratuito

A visita é sempre guiada e pode ser feita na língua italiana ou em inglês e para reservar sua visita, acesse o site www.campari.com/it 

Ciao a tutti! Maranello é uma cidade da província de Modena que fica na região da Emilia-Romagna (duas horinhas de Milão) e tem uma característica muito especial: é a casa da Ferrari, uma das marcas mais prestigiadas e importantes da Itália e do mundo. Visitar o lindo Museu da Ferrari é um sonho para todos os apaixonados pelo escuderia do cavalinho. Nós realizamos esse sonho e contamos para vocês como é o Museu Ferrari em Maranello!

O Museu Ferrari

O Museu da Ferrari é uma exposição emocionante que nos leva ao passado, presente e futuro do Cavallino e é dividido em duas partes: uma permanente e outra com exposições temporárias (para saber qual a mostra temporária no momento de sua visita, acesse o site do Museu Ferrari aqui).

Um verdadeiro guardião do mito, o Museu da Ferrari em Maranello é a exposição oficial da empresa e é visitado todos os anos por mais de 200.000 entusiastas de todo o mundo. Nele encontramos carros, imagens e troféus que escreveram a história da Scuderia del Cavallino e que reuniram muitos sucessos comerciais e esportivos em mercados e circuitos em todo o mundo. 

O Museu é muito organizado, explicativo e está estruturado em quatro áreas temáticas: Fórmula 1, Carros Esportivos, Protótipos Esportivos e mundo GT. Isso tudo não nos esquecendo da Sala das Vitórias, que celebra os sucessos mais recentes da Scuderia através de uma visão geral dos carros campeões mundiais de 1999 a 2008, juntamente com mais de 110 troféus e os capacetes originais dos 9 pilotos Campeões do mundo na história da equipe. A Sala das Vitórias é uma das mais interessantes partes do Museu, nela conseguimos comparar a evolução das corridas, dos trajes dos pilotos, dos carros, tudo! 

Naturalmente a exposição dos automóveis Ferrari é uma das partes mais esperadas e  prestigiadas do Museu, já que oferece cerca de 40 modelos, escolhidos em rodízio entre todos os automóveis da história da Ferrari, graças ao patrimônio da empresa e colaboração com os mais importantes museus automotivos italianos e internacionais, além de colecionadores de todo o mundo.

No Museu da Ferrari inclusive está a reconstrução do primeiro escritório Modenês de Enzo Ferrari, onde em 1929 começou o mito do Cavalo Vermelho (lembrando que o escritório de verdade ainda está intacto no Museu Enzo Ferrari em Modena. Além disso, o espaço expositivo do museu é enriquecido por mais de 500 metros quadrados de serviços, incluindo uma grande loja com merchandising oficial da Ferrari, uma livraria e claro, uma cafeteria.

Test drive a bordo de uma Ferrari

Sim, foi isso mesmo que você leu: em Maranello é possível dirigir o carro com que sempre sonhou. O test drive consiste em dirigir uma Ferrari à sua escolha entre diferentes modelos (o preço varia conforme o carro escolhido e a duração do test) e é acompanhado por um instrutor especializado que lhe ensinará os truques para conduzir da melhor forma sua Ferrari e estará sempre à sua disposição em caso de dúvidas e necessidades. 

Um test drive de 20 minutos por exemplo, custa em média 120 euros e no final você pode comprar a sua fotografia a bordo da Ferrari conduziu ou ainda o dvd com o registo do seu test drive (dentro do carro tem uma câmara que regista toda a sua viagem).  

Em Maranello existem várias operadoras que oferecem este serviço de Test drive e uma delas fica bem do lado da entrada do Museu Ferrari.

Museo Ferrari Maranello

Via Alfredo Dino Ferrari, 43, 41053 Maranello (Modena)

Horário de funcionamento 

Outubro / Março das 10 às 18 

Abril / Setembro das 9.30 às 19 

O Museu fecha nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro 

Bilhetes Museu Ferrari Maranello 17,00€ 

Estudantes e maiores de 65 anos 15,00€ 

Menores de 10 anos (acompanhados pelos responsáveis) 7,00€ 

Musei Ferrari Pass (Maranello + Modena) 24,00€ 

Menores de 19 anos (acompanhados pelos responsáveis) 10,00€ 

Menores de 5 anos a entrada é gratuita

Para outras opções, veja no site da Ferrari aqui https://www.ferrari.com/it-IT/museums/info-biglietti-visite-musei-ferrari

Ciao! Se nos perguntassem qual o nosso museu preferido em Milão, a resposta sem dúvidas seria a Pinacoteca Ambrosiana. Essa resposta não se deve só pelas suas inúmeras obras de arte de extrema importância e beleza, como o esboço da Escola de Atenas de Rafael e a Cesta de Frutas de Caravaggio, mas também pelo prédio em si que também é uma obra de arte. Isso tudo além de sua Biblioteca, que também carrega obras de arte e uma das maiores coleções do mundo. Vamos então descobrir a Pinacoteca Ambrosiana, o nosso museu preferido em Milão?

Origem da Pinacoteca Ambrosiana

Sua origem é realmente muito antiga. O projeto que a levou a ser o que é hoje foi elaborado em 1607, mas a Pinacoteca foi concluída apenas onze anos depois, ou seja, em 1618. O propósito inicial de seu fundador Federico Borromeo, era a de conceber uma espécie de “modelo a seguir” para uma futura Academia de Belas Artes, visando a formação de mentes, para que essas fossem orientadas a refinar o sentido do gosto e da estética.

Junto com a Biblioteca Ambrosiana e a Academia Ambrosiana, a Pinacoteca compõe a Veneranda Biblioteca Ambrosiana. Desde o seu início, a Galeria de Arte Ambrosiana abrigou algumas das obras dos mais talentosos artistas da época, ainda hoje conhecidos pelo esplendor e beleza de sua arte: Ticiano, Rafael, Leonardo, Luini, Caravaggio, Brueghel ou o melhor de suas coleções de obras de arte que ainda hoje podemos admirar. Entre as pinturas mais famosas que ainda fazem parte do acervo é possível admirar:

“O Músico” di Leonardo Da Vinci 

“La canestra di frutta” di Caravaggio

“La Madonna del Padiglione” di Sandro Botticelli 

“L’Adorazione dei Magi” di Tiziano 

“La Sacra Famiglia” di Bernardino Luini 

“Il Fuoco e l’Acqua” di Jan Brueghel

Todos imperdíveis e a lista não termina aí.

Esboço da Escola de Atenas de Rafael 

Vamos começar indo ao Vaticano, pois quem já o visitou, sabe que o afresco da Escola de Atenas de Rafael está em uma de suas salas mais importantes. Afresco esse que tem um esboço aqui em Milão, que é tão único quanto e que também faz parte da lista de obras imperdíveis da Pinacoteca. Tudo começa no ano de 1508, quando o jovem Rafael chega a Roma para criar o afresco da Escola de Atenas na “Stanza della Segnatura” do Vaticano. 

Junto com Rafael estão os grandes mestres. Ele sabe que tem que enfrentar Michelangelo, o que não é fácil. Sua tarefa é representar Platão e Aristóteles (inclusive Platão é representado como Leonardo da Vinci) cercados por sábios da antiguidade grega (não é por acaso que o título correto da obra é A Filosofia). Ele o faz criando um lindo esboço em tamanho real, sem saber que este esboço irá cruzar fronteiras e atravessar os séculos. 

O esboço é de tamanha beleza que vira objeto de desejo do cardeal Federico Borromeo (criador da Pinacoteca Ambrosiana) que o obtém por empréstimo até 1626, depois comprando-o por uma soma exorbitante. Porém, a aventura está apenas começando. No final do século XVIII, o esboço foi requisitado por Napoleão, que o transferiu para Paris e o expõe no Louvre. 

Só em 1815, graças ao grande escultor italiano Canova, que o esboço volta para a Itália e a partir de 1837 fica exposto na Ambrosiana. E para variar, a obra não tem sossego com a chegada das duas guerras mundiais, onde ela é guardada em um cofre. Somente em 1950 o esboço volta a Ambrosiana e com tantas mudanças de mão, a obra entra em um grande processo de degradação. Saiba que ela já foi molhada, criou fungos e foi dobrada das maneiras mais erradas possíveis. 

A boa notícia é que Milão a restaurou e desde 2019 o esboço da Escola de Atenas está em exposição na Pinacoteca Ambrosiana! Ela é uma das obras mais lindas e impactantes, digna do mestre Rafael, que deve absolutamente ser visitada.

Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações!

O Código Atlântico de Leonardo Da Vinci

Na Biblioteca Ambrosiana, que também faz parte do percurso de visita e que fica junto a Pinacoteca, temos o Código Atlântico de Leonardo da Vinci. E para quem não sabe o que é o Código Atlântico, ele nada mais é que a coleção de estudos de Leonardo da Vinci, reunidos em 12 volumes. A caixa que se encontra na Biblioteca Ambrosiana é original e foi criada para guardar esses volumes, porém o Código hoje em dia não fica dentro dessa caixa, mas sim exposto em partes, seja na Pinacoteca ou na Biblioteca Ambrosiana, seja em outros museus do mundo. Único e imperdível.

O Brasil na Pinacoteca Ambrosiana

Sim, o Brasil é representado na Pinacoteca Ambrosiana de Milão. Desde 26 de fevereiro de 2019, seu caminho expositivo é lindamente enriquecido com um artefato milenar, uma rara e preciosa capa cerimonial Tupinambá, população que habitava a faixa litorânea atlântica entre a foz do rio Amazonas e o estado de San Paulo, todo realizado com penas. A capa, datada do final do século XVI e início do século XVII, voltou recentemente ao seu esplendor original, graças a um restauro. Lindo!

A lenda de Lucrécia Bórgia

Na Ambrosiana, há uma longa mecha de cabelos dourados de Lucrécia Bórgia, Duquesa de Ferrara. Durante o século XIX, a mecha se tornou uma espécie de relíquia, quase um fetiche de escritores e poetas que passaram por Milão, como Lord Byron. Diz a lenda que na noite dos mortos seu espírito desliza pelos corredores e salões da Pinacoteca em busca do relicário que contém sua mecha de cabelo, arma de sedução e símbolo de sua vaidade. Uma vez que a encontra, Lucrécia o lava e penteia como fazia quando estava viva, e por esse motivo, ainda hoje a mecha é bonita, macia e brilhante. 

As luvas de Napoleão

Um par de luvas, desbotado com o tempo, foi usado por Napoleão Bonaparte e chegou a Ambrosiana acompanhado da seguinte nota manuscrita: “Eu, abaixo assinado, declaro que as luvas amarelas unidas aqui, presas por um cordão … foram-me dadas por meu marido, o barão Giuseppe Cavalletti, escudeiro do príncipe Eugene vice-rei da Itália, quando ele voltava para casa após a batalha de Waterloo. Ele me disse para mantê-las em memória de Napoleão I, ao qual este lutou lado a lado nesta batalha, como havia feito em muitas outras, ocasião em que, dadas a ele, permaneceram em suas mãos. Marta Cavalletti, 23 de junho de 1860 “. Lembrando que a Batalha de Waterloo ocorreu em 18 de junho de 1815 e marcou a derrota final de Napoleão, que foi seguida por seu exílio na ilha de Sant’Elena, onde morreu em 5 de março de 1821.

Vai dizer que depois de tudo isso que contamos, a Pinacoteca Ambrosiana não é super interessante? Inclua a Ambrosiana em seu roteiro por Milão! 

Pinacoteca Ambrosiana

Piazza Pio XI, 2 Milão

Como chegar

Metrô 

Linha M1 estação Cordusio ou Duomo 

Linha M3 estação Duomo 

Tram 

Linhas 12-14-16 estação Orefici/Cantù 

Linhas 2-3 estação Duomo

Horário de funcionamento

Todos os dias (exceto segundas-feiras, 25 de dezembro, 1 de janeiro e Páscoa) das 10 às 18 horas

Atenção: por causa da emergência sanitária, os horários podem sofrer alteração. Veja aqui os horários antes de sua visita 

Bilhetes a 15 euros

Mais informações acesse www.ambrosiana.it

Ciao a tutti! No coração de Milão, a poucos passos da Basílica de Santo Ambrósio, está o maior museu italiano na área científica e tecnológica, bem como um dos mais importantes museus do mundo no assunto. Do que estamos falando? Do Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, que fica em Milão e é uma ótima opção para curiosos e aqueles que adoram tecnologia e ciência, além de ser uma excelente opção de passeio com as crianças! Vamos descobrir mais sobre ele? 

O Museu Nacional da Ciência e da Tecnologia Leonardo da Vinci tem uma grande importância pelo fato que, em seu interior, estão preservados os maiores exemplos de como a Itália evoluiu do ponto de vista engenheiro e industrial.

Origem do Museu e Leonardo da Vinci

A construção da área central do Museu remonta ao século XVI, bem onde ficavam os claustros do antigo mosteiro da ordem olivetana. Inclusive a Basílica de San Vittore al Corpo fica bem do lado do Museu e a porta que as interligava hoje está fechada. Na década de 1950, os claustros começaram a abrigar uma galeria inteiramente dedicada ao gênio de Leonardo Da Vinci, com seus desenhos e modelos de máquinas, virando o que é hoje o museu com seu nome. É bem interessante saber que um museu de tecnologia fica no lugar de um antigo claustro, esse é aquele mix de moderno e clássico que só a Itália sabe fazer.

A visita aos desenhos e modelos das máquinas de Leonardo é interessantíssima, reserve um tempinho para ela, pois são 170 modelos históricos, obras de arte, volumes e instalações antigas que revivem a narrativa através da evolução do pensamento de Leonardo. Inclusive existe uma parte da mostra interativa que temos certeza que você vai adorar! 

Leia também! Leonardo da Vinci em Milão: descubra o gênio em 8 lugares mágicos da cidade

Fragmento da Lua e trajes espaciais

E o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, não é só sobre o Leonardo não. Nele também encontramos um fragmento da Lua! Sim, um pedaço da Lua que foi coletado em 1972 pelos astronautas da Apollo 17, a última missão humana à lua. É uma pequena pedra de valor inestimável, talvez o mais importante testemunho do desejo de exploração da humanidade e do desafio científico e tecnológico. Foi doado em 1973 pelo presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon ao Presidente da Republica Italiana, como símbolo de amizade entre as duas nações, sendo assim exposta no Museu. 

Outros objetos de extrema importância para a história e que também estão expostos no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, são os trajes espaciais que seriam usados por astronautas soviéticos em sua missão a Lua, na disputa contra os americanos para ver quem fazia isso primeiro. Os soviéticos, com tudo já pronto para o lançamento e aterrisagem, não conseguem o lançamento e abandonam o projeto, negando sua existência por quase 50 anos e destruindo todos os seus materiais. Bom, nem todos: esses macacões seriam usados por seus primeiros exploradores e são um raro testemunho do projeto soviético para levar o homem à Lua, e não nos pergunte como eles vieram parar em Milão. 

Lançador espacial Vega

E ainda sobre viagens ao espaço, o Museu ainda abriga a reprodução em tamanho real do primeiro Vega, desenvolvido pela Agência Espacial Europeia. Ele tem cerca de 30 metros de altura e uma massa de 137 toneladas que têm a função de transportar e liberar satélites de até 2.000 quilos. Ao contrário da maioria dos pequenos lançadores, ele é capaz de transportar várias cargas para o espaço, colocando-as em diferentes órbitas. A Vega nasceu graças à colaboração da Itália, França, Bélgica, Espanha, Holanda, Suíça e Suécia, onde seu primeiro lançamento ocorreu em 13 de fevereiro de 2012.

Um submarino no Museu

Além de ter um pedaço da Lua, trajes espaciais, maquinas de Leonardo da Vinci, lançador espacial, o Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci também tem um Submarino! Ele se chama “Toti” e foi lançado em 1967, sendo assim o primeiro submarino construído na Itália após a Segunda Guerra Mundial. Sua tarefa era patrulhar as águas do Mediterrâneo para identificar a passagem de submarinos soviéticos. Em 1997, Toti fez a sua última viagem e desde 2005 está aqui em nosso Museu de Milão. E o mais legal? É possível subir a bordo do Toti e reviver as emoções dos marinheiros durante a navegação. Tem coisa mais legal que um submarino? Quando ele foi transportado pelas ruas de Milão até chegar ao Museu da Ciência, todos os milaneses foram as ruas fotografar e conferir sua passagem, afinal não é todo dia que um submarino de verdade passa pela sua rua né?

Locomotivas, um Transatlântico, barcos e aviões

Tudo isso também está presente no Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci, a primeira locomotiva italiana, um pedaço de um transatlântico, um inteiro veleiro, caças da Segunda Guerra e uma série de itens que fazem esse Museu ser super completo e interessante. Não é atoa que ele é um dos mais importantes museus de ciência do mundo. 

Boa visita!

Museu Nacional de Ciência e Tecnologia Leonardo Da Vinci

Via San Vittore 21

Horário de abertura (atualmente reduzido por conta do Covid-19)
Quintas das 15h às 21h

Sábados e domingos das 10h às 19h

Bilhetes
10,00 € (inteiro)

7,50 € (de 3 a 26 anos de idade e acima de 65 anos, mostrando documento que comprove a idade)
Gratuito para crianças até 3 anos de idade

Os bilhetes podem ser comprados na bilheteria ou online aqui

Visita ao submarino (atualmente suspenso por conta do Covid-19)

A visita ao submarino prevê um bilhete extra ao do museu e deve ser comprado junto a ele

10,00 € reservando com antecedência 

8,00 € sem antecedência 

*não é possível comprar somente o bilhete para o submarino 
** os horários e dias de abertura do Museu podem sofrer variação por conta do Covid-19, confira no site antes da sua compra ou ida ao museu

Como chegar

Metrô linha M2 (verde) 

Estação Sant’Ambrogio

270m de distância 

DICA! Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações de seu passeio pela nossa linda cidade!

Ciao a tutti! Milão é uma cidade que sempre oferece uma grande variedade de museus, monumentos, igrejas e muitos outros lugares interessantes para descobrir. E, se você estiver por aqui, ou planejando vir, não deixe de visitar o Museo del Novecento, que fica coladinho no Duomo, no qual são preservadas muitas obras-primas da arte italiana e internacional do século XX, se tornando um museu jovem, ideal para aqueles que amam arte contemporânea.

O que você precisa saber é que o Museo del Novecento abriga uma coleção com mais de quatro mil obras, das quais cerca de 400 estão em exibição. O museu, inaugurado ao público em 6 de dezembro de 2010, nasce com a intenção de difundir o conhecimento da arte do século XX e permitir uma visão melhor e mais ampla das coleções milanesas. Além de sua atividade expositiva, o museu também está envolvido no trabalho de conservação, estudo e promoção do patrimônio cultural e artístico italiano do século XX, com o objetivo de envolver ao máximo seu público. E ele consegue!

Quando visitá-lo, não deixe de ver algumas de suas obras imperdíveis: primeiro, o Quarto Stato de Giuseppe Pellizza da Volpedo, que fica já na linda rampa de entrada do museu (que tem uma vista linda para a Piazza Duomo), te levando diretamente aos artistas de vanguarda internacional como Pablo Picasso, Vasilij Kandinskij e Amedeo Modigliani. A exposição continua, dessa vez passando ao futurismo, representado por um grupo de obras únicas no mundo de artistas como Umberto Boccioni, Giacomo Balla, Fortunato Depero, Gino Severini, Carlo Carrà e Ardengo Soffici. 

Mestres das décadas de 1920 e 1930 (de Chirico, Morandi, Martini e Melotti) e os principais mestres da arte informal, de Burri a Tancredi também fazem parte da vasta exposição do Museo del Novecento. Exposição essa que também inclui obras da “Arte Povera” (arte pobre) de Luciano Fabro, Mario Merz, Gilberto Zorio e Giuseppe Penone. Lembrando que mesma ala, em três salas dedicadas, há um “museu no museu”, um núcleo de obras esculturais do mestre Marino Marini. Interessantíssimo!

Giuseppe Pellizza da VolpedoIl Quarto Stato (1898-1902)Vasilij KandinskijComposizione (1916)Paul KleeWald Bau (1919)Amedeo ModiglianiBéatrice Hastings (1915)Amedeo ModiglianiRitratto di Paul Guillaume (1916)Piet MondrianFaro a Westkapelle (1909-1910)

E agora chegamos a uma das áreas mais famosas do Museo del Novecento, que temos certeza que você vai adorar. Seu último piso é todo dedicado a Lucio Fontana, que projetou um trabalho ambiental imersivo para acomodar o grande teto de 1956, proveniente do Hotel do Golfo na Ilha de Elba e concedido pelo Ministério do Patrimônio Cultural e Atividades. Esse teto nada mais é que a luminária de neon que está ali e é de propriedade da Fundação Fontana. Gigantesca e impactante, essa luminária de neon fica sozinha no último piso do museu, onde também é possível observar o Duomo pelas suas grandes janelas. Turistas chegam do mundo todo para fazer a famosa foto bem com a luminária neon com o Duomo de fundo, realmente incrível e único. 

E falando na famosa foto no Museo del Novecento, que tal fazer uma só sua? Aproveite e saiba mais sobre nossos ENSAIOS FOTOGRÁFICOS EM MILÃO! Leve para casa as mais lindas recordações de seu passeio pela nossa linda cidade!

Museo del Novecento

Via Marconi, 1
Por conta da emergência Covid-19 o Museo del Novecento está funcionando apenas nos sábados e domingos das 11h às 18h e é necessário reservar o bilhete aqui 

Valores 
Inteira €5
Meia €3 (acima de 65 anos e entre 18 e 25 anos)
Gratuito (abaixo dos 18 anos e primeiro domingo de cada mês)

Boa visita!

Ciao a tutti! A Pinacoteca di Brera absolutamente está entre os museus mais importantes da Itália, com obras de arte de artistas italianos da Lombardia, Vêneto e outras regiões. Na Pinacoteca temos tantas obras importantes e interessantes que chega a ser um pouco difícil estabelecer o que seria prioridade, mas nós tentaremos sugerir 9 obras de arte imperdíveis da Pinacoteca di Brera para quem a visita pela primeira vez. Vamos lá! 

Napoleão como Marte Pacificador (Antonio Canova)

A primeira obra de arte que você verá, querendo ou não, na Pinacoteca é a de Napoleão em vestes de Marte Pacificador. Isso porque ela já fica na entrada, ainda no pátio, grande, imponente e quase completamente nu! Ela é a uma segunda versão da escultura realizada em mármore de Carrara pelo grande artista italiano Antonio Canova (um dos maiores escultores e arquitetos de sua época) para o então Imperador francês Napoleão Bonaparte (essa estátua hoje é visível em Londres). 

Essa estátua acabou fazendo muito sucesso, tanto que em 1807 Eugene of Beauhrnais (vice-rei do Reino Itálico) encomendou a Canova uma réplica, mas agora em bronze. O artista assim prepara 5 estátuas de gesso (uma cópia iria para a fundidora do cobre, uma para Nápoles, uma para Lucca, uma para a França e por último, uma para biblioteca da Universidade de Pádua que após uma série de reviravoltas, chega a Milão, onde está ainda hoje dentro da Pinacoteca e seria a 10 obra de arte imperdível da Pinacoteca di Brera. 

O bronze necessário para a construção da estátua foi obtido a partir dos canhões do Castel Sant’Angelo de Roma. Quando a nova estátua de bronze de Napoleão ficou pronta e chegou a Milão, os problemas começaram: onde colocá-la? Várias foram as propostas, incluindo a Piazza del Duomo, porém em 1857, um pedestal foi feito a fim de manter a estátua nos jardins públicos. Só em 1859, finalmente ela foi posicionada onde a vemos hoje: no pátio da Pinacoteca di Brera. 

Curiosidade: em 1978 a vitória alada que fica na mão de Napoleão foi roubada e o que vemos hoje é uma cópia moderna.

Cristo Morto (Andrea Mantegna)

O Cristo Morto de Andrea Mantegna, provavelmente do ano de 1483, é com certeza uma das obras imperdíveis da Pinacoteca di Brera. A pintura é famosíssima pela figura do corpo de Cristo deitado, uma das primeiras obras a instituir este tipo de representação de Jesus. É reconhecida como uma das obras mais importante da Renascença italiana e devido ao virtuosismo de perspectiva apresentado no quadro, considera-se o seu enquadramento algo inovador para a época.

O corpo de Cristo na obra está indefeso sobre uma laje de pedra fria coberta com um lençol. Somente um tecido leve protege seu corpo e seus pés permanecem expostos mostrando suas feridas. A cabeça de Jesus repousa sobre uma almofada retangular enquanto os braços estão abandonados nas laterais. À direita, na lateral do travesseiro, um recipiente é visível com o que será usado para preparar o corpo para o enterro. À esquerda, no topo da pintura, estão aqueles enlutados que choram e vigiam o corpo. Provavelmente são Maria, São João e Madalena. A Virgem enxuga as lágrimas com um lenço. O jovem apóstolo cruza as mãos e Madalena está nas sombras. Absolutamente uma das 10 obras de arte imperdíveis da Pinacoteca di Brera.

O Casamento da Virgem (Raffaello Sanzio)

O casamento da Virgem é uma obra prima do mestre Rafael que remonta a 1504 e retrata o momento em que Maria recebe a aliança de São José. As figuras por trás são todos os pretendentes da Virgem Maria e cada um deles tinha um graveto na mão, esperando por uma espécie de sinal divino, mas apenas o graveto de São José floresceu e o resto da história todos já sabemos. 

Perceba porém que a virgem parece muito jovem. O cabelo é recolhido em um penteado muito modesto. Além disso, uma fita transparente é enrolada na nuca. Maria usa um vestido vermelho e uma capa azul escura que envolve quase toda sua figura. O padre, no entanto, veste um grande vestido cerimonial com decorações douradas. Seu rosto antigo é emoldurado por uma longa barba dividida em duas partes. Lindo, impactante como toda obra de Rafael e uma das 10 obras de arte imperdíveis da Pinacoteca di Brera.

O Beijo (Francesco Hayez) 

Essa obra tornou-se um dos ícones mais representativos dos amantes, bem como um manifesto real do movimento artístico do romantismo italiano. Hayez, graças ao sucesso de sua obra, propôs alguns anos depois três versões diferentes, cada uma com algumas pequenas alterações.

A pintura foi encomendada a Francesco Hayez por um nobre, o conde Alfonso Maria Visconti de Saliceto, que o contratou para representar através da pintura as esperanças associadas à aliança entre a França e o reino da Sardenha (daí a coloração vermelha e azul das roupas) e serviria para adornar sua residência, até que em 1886, um ano antes de sua morte, decidiu doar a tela para a Pinacoteca di Brera em Milão, onde ainda é exibida na sala XXXVII. 

O trabalho representa uma situação íntima entre dois filhos apaixonados, apanhados quando trocam um beijo muito íntimo, delicado e intenso. Observando melhor as roupas dos dois sujeitos retratados, percebemos que o vestido de seda azul da mulher é do estilo do século XIX, enquanto a do homem parece ser de estilo mais antigo, talvez até medieval. Até o cenário ao fundo nos ajuda a perceber o período histórico, um passado medieval e cavalheiresco. 

Esta cena que está ocorrendo entre os dois dentro das paredes parece estar suspensa no tempo, bloqueada em uma atmosfera romântica, sensual e apaixonada. Aparentemente, a cena parece ser pacífica e serena, mas, pelo contrário, você sente uma tensão e instabilidade física já que ele, descansando a perna esquerda no primeiro degrau da escada de pedra, deixa descoberto o punho de uma adaga, visível de baixo da capa. Isso revela o verdadeiro significado da cena e da pintura; não é um momento sentimental simples, mas uma partida. 

Existem muitos significados ocultos em O Beijo como por exemplo, a sua mensagem política. O homem que cumprimenta a mulher com um beijo rápido e apaixonado parece retratar um jovem patriota voluntário antes de lutar por sua terra. Não é por acaso que a pintura foi produzida em 1859, o segundo ano da Guerra da Independência. Até a figura perturbadora na penumbra despertou múltiplas interpretações, há quem acredite que a presença desconhecida possa representar um homem com a intenção de espionar furtivamente a cena, um conspirador que está esperando o parceiro iniciar a ação ou simplesmente que é uma empregada. 

A Ceia em Emaús (Caravaggio)

Nossa obra preferida da Pinacoteca. Representa o momento exato em que Cristo, depois de ressuscitado, aparece em visão para alguns apóstolos. Há outra versão da pintura, feita em 1601, preservada na Galeria Nacional de Londres.

A obra coincide com um momento muito delicado para o pintor: estamos no verão de 1606. Aos 35 anos, Caravaggio está em Roma, onde finalmente está alcançando fama e sucesso: mas de repente tudo muda. O pintor se envolve em uma luta durante a qual ele atinge seu rival até a morte e teve que fugir. Além disso, ele ficou gravemente ferido durante esse confronto. A partir de então, ele será procurado como assassino e terá que levar uma vida fugitiva. A pintura provavelmente foi feita enquanto Caravaggio estava escondido nos feudos campestres, esperando para curar e se mudar para Nápoles. 

A pintura conta um episódio do Evangelho que ocorre logo após a ressurreição de Jesus, em uma estalagem em Emaús, um local não muito longe de Jerusalém. Depois de partir o pão, ele o abençoa com o mesmo gesto feito durante a Última Ceia, e assim é reconhecido pelos dois discípulos reunidos. O rosto de Cristo está meio deixado na sombra e expressa um sentimento de melancolia muito forte. A emoção é inteiramente confiada aos rostos e atitudes dos personagens. 

Curiosidade: há quem diga que, na figura de Cristo, Caravaggio se retratou.

A Flagelação de Cristo (Luca Signorelli)

A Flagelação de Cristo é uma linda obra de Luca Signorelli, que fez parte do seleto grupo de artistas chamados a Roma pelo Papa Sisto IV para decorar com afrescos a Capela Sistina no Vaticano. Nessa obra, Cristo é retratado no centro, amarrado a uma coluna encimada por uma estatueta de bronze junto a outras figuras, caracterizadas por um grande dinamismo.

Repare que Cristo está sempre imóvel na coluna, mas ao seu redor uma série de caracteres são organizados de maneira desordenada e, além disso, os dois flagelantes, com as costas arqueadas (do qual podemos ver um ótimo estudo de anatomia, uma das principais características do estilo de Luca Signorelli), quase parecem dois atores de teatro a contribuir para tornar a cena de Luca mais impactante. Este é um sinal de que, a partir dos anos oitenta do século XV, há uma impaciência em relação às regras e esquemas harmoniosos e compostos do início da Renascença. Extremamente inovador para sua época. 

Cristo na Coluna (Bramante)

O trabalho do grande mestre Bramante apresenta uma grande tensão emocional e apresenta Cristo à coluna diretamente em primeiro plano, em contato direto com o visitante. Seu corpo é perfeito, musculoso, esculpido, poderoso, clássico, que amarrado à coluna parece vir em nossa direção. A coluna é decorada com os clássicos motivos florais renascentistas que também encontraremos na sacristia de Santa Maria preso San Satiro, ainda em Milão, e em muitas outras obras.

É um trabalho que mexe com você, impossível ser indiferente a ele, são olhos e lágrimas que não são facilmente esquecidos quando você sai da sala. A corda é apertada ao redor do pescoço (observe o realismo) a tal ponto que o rosto é cinza, contrastando fortemente com a pele rosácea do resto do corpo. A mesma corda apertada no braço, entre a clavícula e o pescoço, um sinal evidente de fricção. A coroa de espinhos afunda na cabeça e uma corrente de sangue cai da linha do cabelo. A testa enrugada e o rosto semi-iluminado revelam uma lágrima quase invisível que cai e se aproxima daquele rosto esculpido pela paixão. Lindo.

Pietà (Giovanni Bellini)

Bellini é um pintor extraordinário. Impossível tirar os olhos do rosto de uma mãe que toca seu filho, tornando-se uma representação universal do tormento de uma mãe que chora por ele. É como se a Virgem estivesse procurando uma última olhada nos olhos fechados de Cristo. Como se tentasse perceber seu último suspiro com os lábios semicerrados. Todo o resto é perfeição. As mãos, muito brancas de Cristo, rosadas, as de Maria. Barbas e cabelos. A fina tira de sangue na mortalha de Jesus. O desenho, como não cansamos de dizer, é do mestre Bellini. A escolha de ter como pano de fundo, dos ombros para cima, e apenas um céu cinzento tira qualquer distração do espectador e te leva ainda mais para as figuras dos personagens.

Reencontro do corpo de São Marcos (Tintoretto)

Esta tela de Tintoretto é muito particular devido à sua forma quadrada, geometricamente perfeita. Como se isso não bastasse, essa perfeição se deve ao fato de que, provavelmente, o artista criou um modelo de madeira para estudar luzes e sombras. A cena representa a aparição de São Marcos aos dois comerciantes, que procuram o cadáver do santo nas catacumbas de Alexandria, no Egito. Mas qual é o túmulo certo? Aqui, então, é que São Marcos indica o sarcófago que contém os restos de sua existência terrena. E seu corpo está deitado no chão, em primeiro plano, à esquerda em um vislumbre ousado. Em primeiro plano, à direita, uma pessoa (o personagem vestido de preto) se contorce e o fio de fumaça que sai de sua boca representa o diabo expulso. 

No centro está um dos comerciantes que olha implorando para a figura do santo a iluminar a cena com uma luz ofuscante. No fundo, uma luz sulfurosa raspa os arcos da catacumba e ilumina os fios prateados das teias de aranha fantasmagóricas. A perspectiva com um ponto de fuga fora da pintura aumenta o drama e a teatralidade, e os ladrilhos quadriculados podem ser vistos sob a cortina dos personagens. Aqui está o método Tintoretto: primeiro construa a arquitetura e depois coloque os caracteres. Precisamente isso. 

Anote então quais as 9 obras de arte imperdíveis da Pinacoteca di Brera para sua próxima visita!

Pinacoteca di Brera 

Via Brera, 28

Atenção: devido a emergência do Covid-19, durante todo verão 2020 as visitas devem ser agendadas com antecedência aqui e são gratuitas também por todo o verão 2020

A Pinacoteca abre todos os dias das 9h30 às 18h30 (exceto segunda-feira), com última entrada as 17h

Ciao! Sempre repetimos que Milão é uma cidade cheia de arte e história, com muitos museus e esculturas por toda parte. Hoje porém, vamos falar de um verdadeiro museu a céu aberto, o Cimitero Monumentale (Cemitério Monumental) de Milão. 

Ele que é dos monumentos mais representativos de Milão, nasce em 1866 como um cemitério aberto aos milaneses “de todas as formas e fortunas”. Porém, essa conotação mudou ao longo dos anos e o Cemitério Monumental de Milão se tornou muito mais do que um simples cemitério, como o próprio nome diz se tornou “monumental”, dedicado não apenas aos mortos, mas também a história de Milão.

O cemitério foi criado por Carlo Maciachini e está localizado na praça homônima: Piazzale Cimitero Monumentale. Sua inauguração ocorreu em 1866, porém sua realização foi pensada anos antes, quando o Município de Milão anunciou uma competição pelo design de um único cemitério que unisse os enterros dos seis cemitérios periféricos. Uma iniciativa que, no entanto, não teve muito sucesso, foi necessário esperar até 1860 para anunciar uma nova competição e somente em 1863 houve um vencedor, justamente o arquiteto Carlo Maciachini, que depois de projetar o Monumental obteve sucesso na arquitetura funerária.

Ao projetar o Cemitério Monumental de Milão, Maciachini se inspirou no estilo gótico, românico e bizantino que fizeram surgir o que é considerado hoje um verdadeiro “museu a céu aberto”, um modelo de ecletismo italiano e arquitetura funerária. Com uma superfície atual de 250 mil metros quadrados, levamos cerca de 2 horas visitando apenas os túmulos mais importantes sem parar muito tempo em cada um, ele é imenso! Então a dica é: ao visitá-lo, separe uma manhã ou uma tarde inteira, use um mapa (deixamos um a disposição no fim da matéria, só imprimir) e claro, sapatos confortáveis. 

Túmulos

Quanto à sua estrutura, Cemitério Monumental é composto por três áreas: a central e a maior, que é dedicada aos católico que partiam, uma área à esquerda para os não católicos e uma área menor a direita, que é dedicada aos israelitas. Quanto à área maior, olhando o Cemitério Monumental da Via Ceresio, a primeira coisa a ser encontrada é o Famedio, termo italiano que deriva do latim “famae aedes” e significa o templo da fama. E é realmente impressionante sua vista.

O Famedio se trata de uma construção volumosa em mármore e tijolo que inicialmente deveria ser uma igreja, mas se tornou o local onde os ilustres milaneses estão enterrados, uma “obra aberta”: não apenas para aqueles que eram famosos no passado, mas continuamente “enriquecida” com aqueles comprometidos em melhorar Milão. Sendo assim, todos os anos, com uma cerimônia que acontece no dia 2 de novembro, outros nomes são inseridos nas paredes do Famedio por decisão da Câmara Municipal, incluindo pessoas que não estão enterradas aqui, mas que fizeram a história de Milão ou têm mérito artístico. Ali estão por exemplo, os nomes de Leonardo Da Vinci (enterrado na França), Santo Ambrósio (enterrado na igreja de seu nome em Milão) e Santo Agostinho (enterrado em Pávia).

Túmulo de Davide Campari

No Cemitério Monumental existem monumentos funerários dedicados a várias famílias milanesas ilustres, como as famílias Falck, Bocconi, Branca, e o túmulo da família de Davide Campari (da famosa bebida), inspirado pela Última Ceia de Leonardo da Vinci. Um dos mais visitados túmulos lembra a Torre de Babel e pertence aos restos mortais de Antonio Bernocchi (e sua esposa), responsável pela construção do Parque Sempione. Ainda um outro túmulo, dessa vez inspirado pela Medusa de Caravaggio, foi um de nossos preferidos.

Visitar o Cemitério Monumental é uma coisa única, um misto de estranheza e beleza, afinal estamos em um museu que na verdade é um cemitério. Vale a pena cada minuto passado ali e se possível deve entrar no seu roteiro por Milão. 

O Cemitério Monumental está aberto de terça a domingo das 8h às 18h e fecha às segundas-feiras. Você pode entrar até 30 minutos antes do fechamento. O horário de funcionamento em feriados é das 8h às 13h. De terça a sexta-feira, a Santa Missa é celebrada às 11h. Entrada gratuita.

Metrô: Estação M5 Monumentale

Ciao! Poucas cidades no mundo são elegantes como Milão, afinal ser considerada a Cidade da Moda não é para qualquer um. E nada mais justo que ter um museu dedicado ao mega estilista italiano Giorgio Armani. Giorgio, que há quarenta anos definiu uma nova identidade na moda, desafiou todo o correr do tempo com suas cores e fluidez de tecidos, desconstruiu e construiu tendências. Esse museu é um espaço que oferece a sua visão de mundo entre o masculino e feminino, e revela todos os segredos da sedução moderna, mudando não apenas o nosso modo de vestir, mas também o nosso modo de pensar. Com muito orgulho fomos visitá-lo e te contamos tudo!

Entrada do museu

Impossível não reconhecer o Museu Armani Silos olhando da rua. Ele se destaca por sua arquitetura branca, cujas formas repetitivas da fachada emergem das árvores e do verde que segue o perfil do prédio. O projeto arquitetônico Armani Silos foi seguido pessoalmente por Giorgio Armani, que buscou um rigor forte, um estilo racional e uma arquitetura sóbria e monumental. Ao criar o novo espaço, Armani decidiu preservar a forma original deste lugar, fortemente ligada à sua função inicial: um armazém de grãos para uma grande indústria multinacional (Nestlé). O edifício foi construído em 1950 e, após a última reforma, tem uma área de 4.500 metros quadrados distribuídos em quatro andares. Diferente do aspecto original, uma faixa de janelas foi inserida na parte superior da fachada, como para lembrar uma coroa que circunda esse edifício. 

Os espaços interiores são muito amplos e regulares: grandes salas quadradas permitem que as exposições sejam montadas facilmente, modulando os espaços. O estilo interior é minimalista e as paredes e tubos de concreto pintados de preto contrastam com as paredes e pisos de concreto cinza. Giorgio escolheu esse espaço pela sua simplicidade, funcionalidade e sem nenhuma decoração supérflua. O lugar é lindo e elegante já na entrada.

“Eu escolhi chamá-lo de Silos porque ali eram conservados os grãos, material para viver. E assim como a comida, o vestir serve para viver.” Giorgio Armani

A dança entre os estilos, acessórios, tecidos faz todo o sentido e meia hora ali dentro faz parecer 30 segundos. Dividido por temas como androginia, étnico, luzes, exotismo e outros, não segue uma ordem cronológica. São 600 peças, 400 roupas e 200 acessórios e é um presente do estilista a cidade de Milão.

Todo o piso térreo do Armani Silos é dedicado a exposições temporárias de arte contemporânea, que se sucedem ao longo dos meses, criando uma nova escolha no panorama artístico de Milão e seguindo o exemplo de outras “casas” de moda, como a Prada com o sua Fondazione Prada e o Observatório Prada, também em Milão. A próxima mostra temporária será HEIMAT. A SENSE OF BELONGING, do grande fotógrafo Peter Lindbergh, que começa dia 22 de fevereiro e vai até 2 de agosto de 2020. Realmente imperdível.

Piso térreo do Armani Silos

No térreo há também uma loja de presentes, separada da entrada por uma grande parede retroiluminada e em seguida, a bilheteria, com acesso aos banheiros e um pequeno espaço para a cafeteria, com vista para o exterior, equipado com guarda-sóis e várias mesas.

Milão cada vez mais entende seu grande papel na moda e expõe isso ao mundo. Esse museu é parada obrigatória para estudantes e amantes da moda, onde é possível ver toda a genialidade do grande Giorgio Armani. Bacio!

O bilhete custa 12 euros e a entrada é gratuita todo primeiro domingo do mês
Site do museu www.armanisilos.com


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Ciao! Difícil pensar em alguma obra do Leonardo da Vinci nunca vista não é mesmo? Bom, em homenagem ao 500º aniversário da morte do filho adotivo de Milão (como é sempre chamado por aqui), o Castello Sforzesco liberou a visitação uma obra inacabada do mestre nunca vista antes que fomos visitar e contamos para você:

Tudo começa com a Sala delle Asse que foi aberta após um longo trabalho de seis anos de restauro ainda não finalizado que ficará aberta apenas até setembro de 2020. A excepcionalidade reside na sua decoração pitoresca: Leonardo trabalhou lá em 1498 para Ludovico il Moro, pouco depois de terminar a Última Ceia, mas o salão sofreu ao longo do tempo muitas alterações e suas paredes foram retocadas e retocadas de novo e de novo, cobertas até com cal branco. Mesmo assim, é particularmente fascinante descobrir sua história: em uma espécie de pequeno anfiteatro uma instalação multimídia “Sob a sombra do mouro”, admiramos de perto a raiz extraordinária desenhada em carvão na base de uma grande pérgola de dezoito amoreiras, amarradas com cordas, que se entrelaçam na abóbada do salão sustentando um brasão de armas e placas Sforza. Ao mesmo tempo os traços, recentemente descobertos, de um desenho preparatório de Leonardo, que certamente teve a idéia de transformar a sala em uma gigantesca ilusão de ótica.

Deixando a Sala delle Asse, na Sala dei Ducali encontramos uma seleção de desenhos originais de Leonardo da Vinci e outros mestres da Renascença, escolhidos para mostrar as ligações entre a cultura figurativa da época e os detalhes da decoração naturalista e paisagística da Sala delle Asse. É uma exposição pequena e preciosa, intitulada “Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência”: detalhes e detalhes capturam nossa atenção, como os estudos da vida de um pântano dourado e uma anêmona de madeira. Dada a delicadeza das obras feitas em papel, a exposição permanecerá aberta ao público por apenas três meses, até o dia 18 de agosto de 2019. 

Indo adiante, está a Sala da Capela, onde se pode admirar uma pintura maravilhosa que aos olhos leigos como os nossos poderia ser também de Leonardo da Vinci: é a “Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli, conhecido como napolitano, executado em 1495. Olhe atrás da figura da Madonna: à esquerda, você encontrará o Castelo Sforza. Que é facilmente reconhecível, graças às suas torres de canto cilíndricos.

“Madonna Lia” atribuída a Francesco Galli

Na sequência a terceira parte da exposição temporária. Em uma nova instalação multimídia, “Leonardo em Milão”, instalada na primeira parte da Sala Verde, é o “próprio Leonardo” quem relata a cidade de seu tempo, entre 1482 e 1512 em um holograma do Mestre dialogando com seu aluno Cesare da Sesto. Assim, descobrimos eventos e detalhes da vida de uma cidade, que, naqueles dias, perdia apenas para Paris por população. Muito legal ouvir a história da igreja de São Francisco Grande (hoje desaparecida), saber onde morava Leonardo e conhecer o grandioso monumento equestre em homenagem a Francesco Sforza, que Leonardo estava planejando. Esse cavalo nunca foi finalizado, mas existe um em sua homenagem (leia aqui sobre ele).

Neste momento podemos ir para os andares superiores, descobrir as outras coleções do Castello Sforzesco, inclusive o trabalho de outro grande mestre como a Pietà Rondanini de Michelangelo (todas incluídas no mesmo ingresso) ou atravessar o pátio principal (e foi o que fizemos) onde está a “Pergola di Leonardo”, uma reprodução em escala 1:2 da gigantesca decoração da Sala delle Asse. Terminamos explicando por que essas árvores foram escolhidas por Leonardo: na época do Mestre eram as árvores necessárias para criar bichos-da-seda e também porque seu nome científico é Morus e a decoração foi encomendada por … Ludovico il Moro. 

INFORMAÇÕES * ATENÇÃO: ATUALMENTE A SALA DELLE ASSE PASSA POR UMA RESTAURAÇÃO E AS VISITAS ESTÃO SUSPENSAS

Sotto l’ombra del Moro. La Sala delle Asse Sob a sombra do mouro
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020 

Leonardo tra Natura, Arte e Scienza Leonardo entre Natureza, Arte e Ciência
16 maio 2019 – 18 agosto 2019 

Leonardo a Milano Leonardo em Milão
16 maio 2019 – 12 janeiro 2020

Castelo: aberto das 7h às 19.30 de segunda a domingo. 

Museu: aberto das 9h às 17.30 de terça a domingo – com última entrada até as 17h e a bilheteria fecha as 16h30. No primeiro domingo do mês, o valor do ingresso é reduzido a €5 e o Museu de Arte Antiga, que inclui a rota “Leonardo mai visto” (Leonardo nunca visto), ficará excepcionalmente aberto até às 19h (a bilheteira fecha às 18h30).

O ingresso é único para os Museus do Castelo e para as exposições e iniciativas do programa “Leonardo mai visto” com valores de 10,00€ preço total, 8,00€ reduzido para idade de 18 a 25 anos e mais de 65 anos.

É possível comprar o bilhete na hora ou pelo site https://milano.midaticket.it/Event/7/Dates

* post atualizado em outubro de 2021